A obra é composta de 94 estrofes, escritas em estilo épico inspirado em Camões. No prólogo, dirigido ao governador, o autor menciona que a obra seria um esboço de um trabalho maior, que acabou por não ser escrito. Na história, Tritão e outras divindades marinhas se reunem no Porto de Recife, para ouvirem de Proteu a narrativa das glórias passadas e futuras da família Albuquerque. Vários fatos históricos são mencionados, como o Segundo Cerco de Diu e a Batalha de Alcácer-Quibir. Segundo Clóvis Monteiro, quase todas as estrofes "lembram Camões apenas pela servilidade do discípulo ao mestre...".[1]
Referências
↑MONTEIRO,Clóvis - Esboços de história literária - Livraria Acadêmica - 1961 - Rio de Janeiro - pgs. 55-58