Oceanos - Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa
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Descrição
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Prêmio literário para livros de autores lusófonos publicados em qualquer país de língua portuguesa.
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Organização
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Itaú Cultural
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País
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Brasil
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Primeira cerimónia
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2003
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Última cerimónia
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2021
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Detentor atual
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Luís Cardoso de Noronha
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Página oficial
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O Oceanos - Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa (conhecido até 2014 como Prêmio Portugal Telecom de Literatura) é considerado um dos prêmios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa, a par do Prêmio Jabuti ou Prêmio Camões, sendo considerado o equivalente lusófono do britânico Man Booker Prize, pelas semelhanças das suas regras e alto valor financeiro.
O Prêmio foi criado em 2003 pela empresa portuguesa de telecomunicações Portugal Telecom para prestigiar e divulgar a literatura brasileira, selecionando o melhor livro do ano. A partir de 2007, o prêmio passou a estar aberto a autores de todos os países de língua portuguesa.
Após a compra da Portugal Telecom pela operadora francesa Altice, o prêmio passou a se chamar Oceanos e a ser organizado pelo Itaú Cultural.[1][2]
Desde 2017 que o Prêmio Oceanos conta com um júri constituído por especialistas brasileiros e portugueses. Em sua presente edição (2023), o Prêmio Oceanos conta com curadores de Moçambique e Cabo Verde[3], além de Brasil, de Portugal, o que demonstra uma representatividade maior de toda a lusofonia no processo de avaliação, tal como ocorre com o Prêmio Camões e o Prémio Internacional Pena de Ouro. A curadoria é da responsabilidade da gestora Selma Caetano, da editora Mirna Queiroz, e dos jornalistas Isabel Lucas e Manuel da Costa Pinto.[3][4][5]
A última cerimônia foi transmitida ao vivo, em 08 de dezembro de 2021, pelo canal no YouTube do Itaú Cultural, responsável pela governança do prêmio, o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa 2021 que anunciou os três vencedores desta edição: o romance O plantador de abóboras, do escritor timorense Luís Cardoso, publicado em Portugal pela editora abysmo, foi o vencedor do prêmio em primeiro lugar. Esta é a primeira vez que um livro do continente asiático figura entre finalistas e vencedores. Em segundo lugar, ficou o romance O ausente, do escritor e professor brasileiro Edimilson de Almeida Pereira, publicado no Brasil pela Relicário. O terceiro lugar foi concedido ao romance O osso do meio, de Gonçalo M. Tavares, publicado em Portugal pela editora Relógio D’Água. [6]
O Oceanos é realizado via Lei de Incentivo à Cultura, pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, e conta com o patrocínio do Banco Itaú, do Instituto Cultural Vale e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa; o apoio do Itaú Cultural e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde e o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP.[6]
Lista de vencedores
Ver também
Referências
Ligações externas
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Regionais | |
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