Mozart Régis (Florianópolis, 16 de maio de 1926 — Rio de Janeiro, 23 de julho de 1995), conhecido pelo pseudônimo de Pituca, foi um ator, produtor, radioator, radialista, locutor, apresentador, diretor e comediante brasileiro[1].
Começou a trabalhar no rádio em Florianópolis. Foi sonoplasta, radialista e radioator, tendo criado o personagem Pituca para a Rádio Guarujá. Em 1946, quando a companhia de teatro de Procópio Ferreira passou pela cidade, integrou-se a ela como ator revelação. Excursionou pelo Sul por dois anos, e em 1948, foi para São Paulo trabalhar com Procópio. Dali seguiu para o Rio de Janeiro, onde atuou na peça O Divórcio, estreia de Bibi Ferreira nos palcos[2].
Voltou para Florianópolis em 1950, alternando os trabalhos no rádio e em peças infantis. Em 1953, voltou ao Rio de Janeiro. Atuou no teatro de revista e fez shows em boates. Seu sucesso no teatro chamou a atenção do diretor Watson Macedo, da Atlântida Cinematográfica, que o convidou para um papel em O Petróleo é Nosso! (1954). Pituca fazia o tipo magrinho, franzino, voz esganiçada. No cinema, atuava quase sempre como o marido dominado pela mulher. Já no teatro, foi chamado de "Chaplin Brasileiro"[3].
Atuou simultaneamente em cinema, teatro e no rádio como contratado da Rádio Nacional. Foi para a televisão, trabalhando na TV Tupi e TV Rio. No cinema, ainda trabalhou com Carlos Manga em É a Maior (1958) e Aí Vem a Alegria (1959).
A partir dos anos 60, se dedicou somente à televisão. Trabalhou na Rede Globo e participou dos programas humorísticos Balança Mas Não Cai (1968) e Faça Humor, Não Faça Guerra (1970). Mas seu principal trabalho na emissora foi como redator e produtor, principalmente de programas humorísticos.
Trabalhou na emissora carioca até o fim de sua vida. Como humorista, aparecia esporadicamente em programas que produzia, como Planeta dos Homens (1976) e Viva o Gordo (1981).
Sua última aparição na TV foi na minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995). Era pai do também ator e redator Alexandre Régis que fazia parte da equipe do extinto Zorra Total (atualmente Zorra), exibido pela Globo.
Parte de seus documentos e objetos integra hoje o acervo da Casa de Memória de Florianópolis[4]
Referências