O panteão nórdico ou germânico é composto por duas[1] famílias principais de deuses, os Aesir e os Vanir, sendo que os primeiros tornaram-se durante a Era Viquingue, as divindades mais importantes, suplantando os antigos deuses Vanir, que são de origem mais antiga que os primeiros.[2] Uma peculiaridade que é comum entre todas as crenças de origem indo-europeia, é que os deuses possuem as mesmas fraquezas dos humanos (em relação aos sentimentos), mas possuem por outro lado grandes poderes (imortalidade) e habitam em seus próprios mundos, fora da Terra, chamada de Asgard (Asgard)[3].
Na literatura nórdica
Segundo, os poemasislandeses da Edda, e a prosa de Snorri Sturluson, no Skáldskaparmál ("A Linguagem Poética") há doze deuses principais, que costumam ser os juízes nas assembleias, sentando-se em seus grandes tronos: Tor, Njörðr (Niord), Freir, Týr, Heimdall, Bragi, Víðár (Vidar), Váli, Ullr, Haenir, Forseti e Loki, presididos pelo maior de todos, Odim; e as suas companheiras são: Frigg, Freia, Gefion, Iðun (Idun), Gerðr (Gerd), Sigyn, Fulla e Nana. Porém há outros deuses e deusas, não menos importantes, mas que são pouco descritos pela mitologia.
Para os nórdicos da época, três destes deuses eram particularmente invocados: Odim (deus da vitória nas guerras), Tor (deus das curas nas doenças) e Freir (deus do sol e da natureza).[4]
A mitologia nórdica é tão rica ou até mais em personagens se comparada com a mitologia greco-romana. São também muitas suas lendas e seus personagens, que, aliás, são ricos em parentescos, casais, filhos, etc. Há vários seres, tais como elfos, anões e gigantes que também foram objeto de cultos diversos.
↑Henrikson, Alf; Björn Berg (1963). «Frej ätt». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 38. 1062 páginas. ISBN91-0-055344-1A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)