O Terreiro é uma pintura de Antonio Ferrigno, um dos que melhor retrataram a cultura e as atividades relacionadas a produção de café.[1]
A data de criação é 1903. A obra é do gênero pintura histórica. Está localizada em Museu Paulista. Retrata a Fazenda Santa Gertrudes, onde foi pintada, e a produção de café no Brasil.[2][3]
O terreiro, representado na imagem, é onde os trabalhadores da fazenda secavam os grãos de café antes do beneficiamento. O produto era espalhado por uma área e lavado.[4] O local faz parte do roteiro de visitação pedagógica da fazenda retratada na pintura.[5]
Essa pintura integra uma série de realizada por Ferrigno a partir de uma encomenda do proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, Eduardo da Silva Prates, o Conde de Prates. A tela, no mesmo ano da criação da obra, junto com outras cinco pinturas de Ferrigno chamadas de As seis grande telas - A Florada, A Colheita, O Lavadouro, O Terreiro, Ensacamento do Café e Café para a Estação, sobre a mesma fazenda e o processo cafeeiro, participou com o aval do governo brasileiro da Exposição Universal de Saint Louis, no Mesmo ano da criação das obras, em que obteve sucesso no objetivo de representar a vida no Brasil e retomaram para a exposição em São Paulo, alcançando significativo sucesso de crítica e público.[3] O sucesso
sucesso da série sobre a fazenda contribuiu para que Ferrigno ficasse conhecido como o "pintor do café".[6]
Esta obra, que faz parte da série de pinturas de Ferrigno sobre as várias etapas do café, foi definida como uma "verdadeira joia", que documenta um período da história brasileira.[7] A obra é considerada um registro da economia cafeeira paulistana, destacando a mão de obra assalariada.[8] Também foi destacado o didatismo da série de Ferrigno.[9]
Ver também
Referências
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