A niquelina (niquelita(PB) ou niquelite(PB),[3]nicolita(PB) ou nicolite(PE),[4] por vezes cuproníquel[carece de fontes?]) é um mineral de ocorrência abundante que pertence à classe dos "sulfuretos e sulfossais" e cristais do sistema hexagonal.
O mineral é composto fundamentalmente por níquel e arsênio (ou seja, é um arsenito de níquel). O teor de níquel no mineral é de cerca de 43,61 %.
História e denominação
O primeiro registro que se tem do mineral é na obra do mineralogista sueco Urban Hjärne.[5]
O químico sueco Axel Fredrik Cronstedt, que descobrira o níquel no ano de 1751 (tentando extrair o cobre da niquelina), atribuíra em 1974 tal nome ao metal a partir do termo alemãoKupfernickel (e Koppernickel), suecokopparnickel, que queria dizer "diabo do cobre", como era chamado na época pelos mineiros do Harz. Estes julgavan-no amaldiçoado, pois não conseguiam extrair o cobre do mineral de coloração avermelhada[6] (ao mesmo tempo que o elemento nem mesmo é presente na niquelina). "Niquelina" se deriva de "níquel".
Usos
A niquelina, como também outros minerais que contêm níquel, podem ser empregados para colorir vidros[6] e vitrais.
O níquel por sua vez também é usado na manufatura de moedas desde 1881.
Ocorrência
A niquelina é um mineral de ocorrência abundante.
Eis aqui uma lista de alguns locais onde o metal pode ser encontrado (dados de 2009):[7]
↑Hans Lüschen: Die Namen der Steine – Das Mineralreich im Spiegel der Sprache, 2ª edição, Ott Editora, Thun (Alemanha) 1979, ISBN 3-7225-6265-1, p. 260-261. (Em alemão)
↑ abUniversidade Federal do Pará: Níquel (trabalho de curso), apresentado por D. Ferreira, H Mesquita e R. Lima (orientador: Prof. Dr. Eduardo de Magalhães Braga), Belém, 2008.