O consenso científico é de que as evidências que mostram que o VIH é a causa da SIDA são conclusivas[1][2] e de que as alegações negacionistas da SIDA são pseudociência baseada em teorias da conspiração,[6] argumentação falaciosa, manipulação de dados e má interpretação de dados científicos na sua maioria obsoletos.[1][2][7] Após a rejeição destes argumentos pela comunidade científica, o material negacionista da SIDA é atualmente dirigido a audiências menos informadas e disseminado principalmente pela internet.[8][9]
Apesar da falta de aceitação científica, o negacionismo VIH/SIDA teve um impacto significativo em determinados países, principalmente na África do Sul durante a presidência de Thabo Mbeki. Tanto médicos como cientistas alertam para o elevado custo de vidas humanas provocado pelo negacionismo da SIDA, o qual desincentiva os seropositivos a procurar tratamentos eficazes.[2][8][10][11][12][13] Os investigadores de saúde pública atribuíram a morte de 330 000 a 400 000 pessoas, assim como novas 171 000 infeções por VIH e 35 000 infeções em crianças, ao apoio que o governo sul-africano deu ao negacionismo da SIDA.[14][15]
↑ abc«Confronting AIDS: Update 1988». Institute of Medicine of the U.S. National Academy of Sciences. 1988. …the evidence that HIV causes AIDS is scientifically conclusive.
↑«Denying science». Nat. Med. 12 (4): 369. 2006. PMID16598265. doi:10.1038/nm0406-369. To support their ideas, some AIDS denialists have also misappropriated a scientific review in Nature Medicine which opens with this reasonable statement: "Despite considerable advances in HIV science in the past 20 years, the reason why HIV-1 infection is pathogenic is still debated."
↑Chigwedere P, Seage GR, Gruskin S, Lee TH, Essex M (outubro de 2008). «Estimating the Lost Benefits of Antiretroviral Drug Use in South Africa». Journal of acquired immune deficiency syndromes (1999). 49 (4): 410–415. PMID19186354. doi:10.1097/QAI.0b013e31818a6cd5. Resumo divulgativo !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Nattrass N (Fevereiro de 2008). «Estimating the Lost Benefits of Antiretroviral Drug Use in South Africa». African Affairs. 107 (427): 157–76. doi:10.1093/afraf/adm087