O filme fala sobre os eventos relacionados ao envenenamento do líder da oposição russa, Alexei Navalny e a subsequente investigação sobre o envenenamento. Em 20 de agosto de 2020, ele foi envenenado com um agente nervosoNovichok,[11] e adoeceu durante um voo de Tomsk para Moscou e foi hospitalizado em estado grave. Navalny foi levado para um hospital em Omsk após um pouso de emergência lá e colocado em coma. Dois dias depois, ele foi evacuado ao hospital Charité em Berlim, Alemanha. O uso do agente nervoso foi confirmado por cinco laboratórios certificados pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ). Navalny culpou o presidente russo, Vladimir Putin por seu envenenamento, enquanto o Kremlin negou repetidamente o envolvimento.[12][13]
Além disso, é apresentado a maneira na qual os jornalistas da Bellingcat, Christo Grozev e Maria Pevchikh, investigadora-chefe da Fundação Anticorrupção de Navalny, revelam os detalhes de uma trama que indicam o envolvimento de Putin.[14] O diretor descreveu o filme como "a história de um homem e sua luta contra um regime autoritário".[15][16]
Produção
O projeto foi anunciado pela primeira vez em 13 de janeiro de 2022 e foi dirigido pelo documentaristacanadense Daniel Roher, que originalmente planejava fazer um filme acerca de uma das investigações de Christo Grozev. As filmagens começaram logo após Navalny sair do coma e duraram até sua prisão em janeiro de 2021: segundo o protagonista do filme, a equipe de filmagem estava ao lado dele até no controle migratório dentro do aeroporto.[17]
Lançamento
A estreia do longa aconteceu em 25 de janeiro de 2022 no Festival de Cinema de Sundance como o título final da seção Competição de Documentários dos EUA, onde venceu o Prêmio de Favorito do Festival e o Prêmio do Público da competição de documentários dos EUA.[18] Em março de 2022, a Warner Bros. Pictures adquiriu os direitos de distribuição do filme nos Estados Unidos e definiu sua estreia para 11 de abril e 12 de abril de 2022.[19]
No site agregador de críticas, Rotten Tomatoes, 99% das 81 críticas dos críticos são positivas, com uma classificação média de 8,6/10. O consenso do site diz: "Navalny é um documentário tão emocionante quanto qualquer thriller - mas a luta da vida real contra o autoritarismo que ele detalha é mortalmente séria."[24]Metacritic, que utiliza uma média ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação de 82 em 100, com base em 22 críticos, indicando "aclamação universal".[25]
O crítico do The Guardian, Phil Harrison, concedeu ao filme 5/5 estrelas, chamando-o de "... uma das coisas mais impressionantes que você testemunhará" e "este documentário aterrorizante entra nos reinos do thriller de espionagem rebuscado - e ainda é tudo verdade".[26] Por sua vez, o crítico de cinema do New York Times, Ben Kenigsberg adicionou o filme à "Lista do Crítico" e também o elogiou dizendo "Roher montou um olhar tenso e absorvente sobre Navalny e seu círculo íntimo".[27]
↑Генеральный директор ОЗХО Фернандо Ариас Гонсалес (30 de novembro de 2020). «OPENING STATEMENT BY THE DIRECTOR-GENERAL TO THE CONFERENCE OF THE STATES PARTIES AT ITS TWENTY-FIFTH SESSION»(PDF). ОЗХО (em inglês). 28. In September, the Secretariat conducted a technical assistance visit in response to a request from Germany under subparagraph 38(e) of Article VIII of the Convention. During the visit, a team of experts from the Secretariat collected biomedical samples directly from Mr Navalny for analysis by OPCW designated laboratories. The results of the analysis confirmed that a toxic chemical of the Novichok family was found in Mr Navalny's blood.