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A escultura “Na Rosa dos Ventos - Machico à proa” da autoria de Luís Paixão ou “Professor Paixão”, como também é conhecido, sublinha a importância de Machico como cais dos velhos marinheirosquinhentistas, a qual pretende assinalar, um dos marcos importantes da história da Região, nomeadamente os descobrimentos.
É com o lucrativocomércio, Machico cresce economicamente, do mesmo modo que algumas famílias machiquenses se tornam socialmente poderosas, como por exemplo a família dos capitães- Donatários. E é esta importante família que vai erigir a Igreja Matriz de Machico, em finais do século XV, tendo como orago a Nossa Senhora da Conceição. Contudo é defendido que este foi mais um “reconhecimento” do que um “descobrimento”, uma vez que a ilha já constava de mapas e cartas de navegação do século XIV. Por outro lado, existe a história romantizada de Machim (inglês) e Ana d`Arfet (francesa) designada Lenda de Machim, os amantes onde as famílias não concordavam com o romance, decidiram fugir num barco à vela e uma tempestade os levou a encontrar uma ilha, Madeira, e uma praia, Machico, muito antes de lá chegarem Zarco e Tristão Vaz. A história termina com Machim ao sepultar Ana d`Arfet e este ergueu uma cruz a qual este gravou o o nome dela por baixo do seu nome, Machim.
Escultura “Na Rosa dos Ventos, Machico à Proa” de Luís Paixão
Na relação dos "Descobrimentos da Ilha” Francisco Alcoforado narra que a caravela portuguesa chegou à baía no dia 1 de julho e que o desembarque aconteceu no dia 2, quando os marinheiros encontraram sinais de tragédia amorosa dos ingleses e foram avisar o capitão. Gastal, Susana de Araújo (23 de outubro de 2016). «Rosa dos Ventos: Tourism in Multiple Approuches» - Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade. No dia de Visitação de Santa Isabel foi celebrado uma missa sobre as sepulturas, a qual Gonçalves Zarco saiu para terra com dois padres franciscanos. A escultura tem como objetivo trazer à memória o desembarque dos marinheiros portugueses na baía de Machico de forma assinalar a epopeia. A iniciativa do Município de Machico contou com a presença de várias entidades e de muita população. A cerimónia do descerrar da escultura, realizou-se no dia 2 de julho, junto à praia da Banda D’Além, a qual ocorreu no mandato autárquico do Presidente da Câmara Municipal de Machico, nomeadamente Ricardo Miguel Nunes Franco (2013/2017)
A escultura é composta por dois elementos formais: o marinheiro e o padrão. Na base, forrada a cantaria, está escrito “Na rosa dos ventos – Machico à proa.
A escultura tem cerca de 3 metros e meio de altura; foi modelada em barro no tamanho real e os negativos em gesso; os positivos foram executados em betão branco. O monumento tem a forma de um marinheiro do século XV, a qual é erigido o padrão português uma vez que, foi deixado pelos portugueses ao longo dos territórios ultramarinos que foram sendo ocupados no decurso do processo das Descobertas. A maquete em bronze encontra-se já patente no átrio dos Paços do Concelho.
Entre os anos 1975/1980 desempenhou o cargo Pedagógico no Ensino Básico, sendo também coordenador do Projeto Educativo da Escola da Apel em 2003. Além disso, criou uma aplicação denominada de "Para uma Escola das Expressões" em 2003 e 2004. Foi também coordenador no Atelier de Artes Plásticas de Machico em 1987 e 1989. Iniciou a sua vida política em Machico, começando a sua carreira no PSD, a qual foi eleito em 1988 como deputado. Em 2000 terminou os seus três mandatos. Foi membro da Comissão Especializada do Turismo, Cultura e Emigração e Presidente da Comissão Especializada da Educação na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (1992-99).
Foi Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD em 1990 a 1992, e foi também membro da Comissão Política de Freguesia do PSD em 1992 a 1994 e da Mesa do Plenário concelhio do PSD-Machico em 1992 a 1994.
Para além da sua carreira na educação e na política, Luís Paixão foi também autor de várias canções, sendo veio a participar nos festivais da canção infantil da Figueira da Foz, da Madeira e do Faial, o qual foi vencedor do primeiro festival que ocorreu no Faial, em 1979 e 1980. Recebeu também um prémio em 1986 da Rádio Televisão Portuguesa de melhor canção infantil no Festival da Madeira. .
Do mesmo modo, participou em diversas exposições individuais e coletivas de desenho na ilha da Madeira. Devido ao seu magnifico talento nas artes, em 1988 recebeu um louvor público do Presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira. Participou no Diário de Notícias do Funchal na secção “Opinião”, adicionalmente elaborou diversas capas da Revista Diário de Notícias em 1990. Além disso foi correspondente do Jornal da Madeira em 1988 e 1989. Luís Paixão, foi coordenador do Semanário “Português na Austrália” 1985 e 1989 junto da comunidade madeirense em Sydney.
Referências
«Machico e os 600 anos». Diário das Freguesias. 6 de março de 2018. Consultado a 15 de maio de 2019
GoUpBuzZ.com. «Apresentação da Escultura "Na Rosa dos Ventos - Machico à Proa"». Câmara Municipal de Machico. Consultado a 15 de maio de 2019