A música da Bélgica engloba tanto as manifestações da Valônia quanto as do Flanders .
Até a segunda metade do século XIX , a Bélgica era rica em estudiosos e intérpretes, mas produziu poucos compositores originais notórios, entre eles César Franck (embora tenha feito a maior parte de sua carreira em Paris ), François-Joseph Fétis e François-Auguste Gevaert .
Nos anos 1870, contudo, a notória escola belga de violinistas foi iniciada com Charles de Bériot e continuada por seu discípulo Henri Vieuxtemps , que por sua vez foi mestre de Eugène Ysaÿe . Outro discípulo notório de Bériot foi Guillaume Lekeu .
Também nesta época, os flamengos iniciaram um movimento para criar um estilo local que unificasse a elite e o restante da comunidade. Capitaneou este movimento Peter Benoit , sucedido por Jan Blockx . Outros músicos notórios deste período são Edgar Tinel , Paul Gilson , Auguste de Boeck , Flor Alpaerts , Artur Meulemans .
Já na Valônia , destacaram-se Jean Absil (discipulo de Gilson), Raymond Chevireuil , August Baeyens , Marcelo Poot , Flor Peeters , Daniel Sternefeld , Louis de Meester , Jef van Durme . Um grupo denominado Synthétistes foi formado por Francis de Bourguignon , Gaston Brenta , André Souris , Albert Huybrechts e René Bernier .
No século XX , Joseph Jongen é considerado o novo César Franck, e dentre seus contemporâneos notórios estão Victor Vreuls e Albert Dupuis .
Ver também
Referências
Bibliografia
Geoffrey Hindley, ed. (1982). «Music in the Modern World: Music in Belgium and the Netherlands». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur . ISBN 0-89673-101-4
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