Molly Malone Cook
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Nascimento
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5 de janeiro de 1925 São Francisco, Califórnia
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Morte
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25 de agosto de 2005 (80 anos) Province Town, Massachusetts
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Cônjuge
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Mary Oliver
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Ocupação
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Fotógrafa
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Molly Malone Cook (São Francisco, 5 de janeiro de 1925 — 25 de agosto de 2005) foi uma fotógrafa americana.[1] Apesar de ter trabalhado profissionalmente como fotógrafa apenas por pouco tempo,[1] Cook deixou uma extensa coleção de fotografias impressas e negativos, tiradas ao longo de sua vida adulta.[2] Cook trabalhou com e fotografou dezenas de artistas icônicos e rostos famosos, incluindo Lorraine Hansberry, Norman Mailer, Eleanor Roosevelt e John Waters.
Carreira
O interesse de Cook pela fotografia começou quando ela trabalhava para o governo dos Estados Unidos na Europa. Ao retornar aos Estados Unidos, ela foi contratada como uma das primeiras fotógrafas do The Village Voice.[3] The Village Voice era uma publicação semanal alternativa, que funcionava como uma plataforma para artistas na cidade de Nova York, começando a circular em 1955 e terminando em 2018. Enquanto criava o conteúdo para a publicação, Cook fotografou o poeta Jean Cocteau, a dramaturga Lorraine Hansberry, Eleanor Roosevelt, Robert Motherwell, o escritor Norman Mailer e muitos outros artistas, escritores e ícones famosos da época.[1]
Depois de se mudar para Provincetown, Massachusetts com sua parceira na década de 1960, Cook abriu a primeira galeria fotográfica na costa leste; o estúdio VII Photographers.[1] Ele incluiu muitos fotógrafos de sucesso, como Bernice Abbott, Eugene Atget, Edward Steichen, Harry Callahan e Minor White.[4] Um dos maiores destaques do estúdio foram suas famosas impressões de Ansel Adams, vendidas por apenas US$ 35.[1] Na época, a fotografia era considerada uma forma de arte apenas por uma pequena comunidade e, embora os clientes fossem frequentes, o estúdio não conseguiu se sustentar financeiramente e Cook fechou as portas apenas alguns anos após a abertura.[3]
Cook mudou-se para abrir a livraria East End Bookshop; o estoque da loja foi seletivamente escolhido com base em seus gostos e opiniões sobre a qualidade da literatura.[3] Em 1966, Cook contratou o futuro cineasta americano John Waters, com quem manteria um relacionamento por mais de 40 anos. Quando sua saúde começou a apresentar sinais de declínio em 1969, Cook fechou a livraria.[1]
Na década de 1970, Cook trabalhou como a agente literária da sua parceira Mary Oliver, entre outros escritores, além de ser a assistente de Norman Mailer.[3] Enquanto trabalhava como agente, sempre que recebia uma ligação para Oliver, Cook agia como ela e muitos editores jogavam junto.[5]
Vida pessoal
Cook e Mary Oliver viveram juntas em Provincetown, Massachusetts, após se conhecerem na antiga casa da poetisa Edna St Vincent Millay no final dos anos 1950.[3] Oliver dedicou muitas obras a Cook e, ao aceitar o prêmio nacional do livro em 1992, ela agradeceu publicamente a Cook, dizendo "Molly Malone Cook, a melhor leitora que alguém poderia ter. Ela é a luz da minha vida".[3] Após a morte de Cook em 2005, Oliver publicou Our World; uma compilação das entradas de diário e fotografias tiradas por Cook, acompanhada de memórias, prosa e poesia escrita por Oliver.[5]
Ao longo de sua carreira, Cook desenvolveu amizades com muitos artistas americanos icônicos, como a dramaturga Lorraine Hansberry, o escritor Norman Mailer e o diretor John Waters.[3] Dizem que Waters trazia revistas e jornais para a casa de Cook diariamente no período final de sua doença.[3]
Após ser colocada para adoção quando criança, Cook passou a sua vida adulta interessada em descobrir sobre sua ancestralidade.[1][4] Cook e Oliver visitaram Virgínia várias vezes em busca de mais informações. Entre suas investigações, Cook descobriu que ela era parente de Judith Jefferson, tia de Thomas Jefferson.[3] Cook eventualmente conseguiu conhecer seus pais biológicos.[1]
Referências