Após o fim da guerra, o país enfrentou, entre 1946 e 1949, uma dura guerra civil, que causou deterioração ainda maior na economia do país. A renda per capita em termos de poder de compra, entre 1938 e 1949, caiu mais de 20% em relação à da França.[1]
A rápida recuperação da economia grega após a guerra civil foi facilitada por uma série de medidas incluindo, além dos estímulos ligados ao Plano Marshall (tal como em outros países europeus): desvalorização drástica da dracma, a atração de investimentos estrangeiros, significativo desenvolvimento da indústria química, do turismo e do setor de serviços em geral e - por último mas não menos importante - da atividade de construção ligada a projetos de infraestrutura e à reconstrução das cidades gregas,[19][20] em operações urbanas, que substituíram a agradável paisagem urbana de certas áreas do país por uma monotonia sem caráter, constituída de blocos de apartamentos.
O crescimento econômico grego foi maior durante a década de 1950, frequentemente superando os 10% ao ano, desempenho semelhante ao que seria experimentado posteriormente pelos chamados Tigres Asiáticos. A produção industrial também cresceu cerca de 10% ao ano durante vários anos, principalmente na década de 1960. Esse crescimento inicialmente alargou as diferenças econômicas entre ricos e pobres, intensificando as tensões sociais e políticas. [19]
O período de elevado crescimento terminou abruptamente no início dos anos 1970. Em 1974, ano do colapso da junta militar, o país registrou a maior queda do PIB (cerca de 5%) de todo o período pós-guerra.
A partir de então até os anos 1990, a inflação quase sempre esteve acima de 10% e, muitas vezes, próxima dos 20% ao ano, até que o país adotou medidas de política monetária visando cumprir os critérios para ingresso na Eurozona.[23]
↑Graham T. Allison; Kalypso Nicolaïdis (janeiro de 1997). The Greek Paradox: Promise Vs. Performance. [S.l.]: MIT Press. p. 43. ISBN978-0-262-51092-9. phase of 1960 to 1973 (the period hailed by many as the "Greek economic miracle"), gross domestic product grew at an average annual rate of 7.7 percent, but exports of goods and services grew at the much higher average rate of 12.6
↑Richard C. Frucht (2004). Eastern Europe: an introduction to the people, lands, and culture. Vol. 2. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 877. ISBN978-1-57607-800-6. ... called Greek economic miracle. During these years, Greece's GDP grew at the fastest rate in Western Europe, averaging almost 8 percent annually. Meanwhile, industrial production grew at an average annual rate of 10 percent,ex- ceeded ...
↑Stathis Kalyvas (3 de abril de 2015). Modern Greece: What Everyone Needs to KnowRG. [S.l.]: Oxford University Press. p. 88. ISBN978-0-19-997346-0. The efficiency with which the Greek nuclear family could pursue gain, by combination of hard work, shrewd exploitation of market opportunities, and rigorous saving for the future, lay behind the Greek economic miracle.
↑Constantine Arvanitopoulos; Konstantina E. Botsiou (19 de maio de 2010). The Constantinos Karamanlis Institute for Democracy Yearbook 2010. [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 110. ISBN978-3-642-12374-0. The flats-for-land exchange programme changed the architecture in urban centres, and towards the end of the so-called Greek economic 'miracle' in the mid '70s, agriculture accounted for 18% of GDP, while industry accounted for about 30%.
↑David H. Close (25 de setembro de 2014). Greece Since 1945: Politics, Economy and Society. [S.l.]: Routledge. p. 56. ISBN978-1-317-88001-1. 'Origins of the “Greek economic miracle”: the Truman Doctrine and Marshall Plan development and stabilisation programs', in Eugene Rossides (ed.), The Truman Doctrine for Aid to Greece. A Fiftieth Anniversary ...
↑Dimitris Keridis (1 de julho de 2009). Historical Dictionary of Modern Greece. [S.l.]: Scarecrow Press. p. 57. ISBN978-0-8108-6312-5. What followed, however, has been described as the Greek “economic miracle.” Through the stewardship of Prime Minister Konstantinos Karamanlis and of other Greek politicians, such as Georgios Kartalis and Spyros Markezinis, foreign aid ...
↑ abJoanna Bens, Nikolaos Karagiannis, Abdelaziz Testas. EU Regional and Industrial Policies. In "Europe in Crisis: Problems, Challenges, and Alternative Perspectives", Palgrave Macmillan (2015) p. 174
↑Elaine Thomopoulos, "The History of Greece", ABC-CLIO (2011) p. 152