Miguel d'Escoto
Miguel d’Escoto Brockmann (Los Angeles, 5 de fevereiro de 1933 - Managua, 8 de junho de 2017[1]) foi um padre católico (Maryknoll) e diplomata da Nicarágua. BiografiaApesar de ter nascido em Los Angeles, passou a infância na Nicarágua antes de voltar aos Estados Unidos, em 1947, para continuar os seus estudos.[2] Foi ordenado sacerdote católico no dia 10 de junho de 1961, em Nova Iorque. Ajudou a fundar a Orbis Books, por meio da qual a congregação Maryknoll fez diversas publicações teológicas, e foi um representante junto ao Conselho Mundial de Igrejas. Em 1975, o padre d'Escoto juntou-se à Frente Sandinista de Libertação Nacional, por meio de um Comitê de Solidariedade nos Estados Unidos.[3] Entre 1979 e 1990, foi Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua durante o governo sandinista.[4] Durante esse período, com a ajuda do Grupo de Contadora, participou da construção do Acordo de Paz de Esquipulas, que ajudou a encerrar conflitos armados internos da América Central.[5] Em janeiro de 1985, recebeu a suspensão a divinis pela sua participação no governo sandinista nicaraguense. Em 1 de agosto de 2014, a suspensão foi revogada, depois de escrever uma carta ao Papa Francisco na qual expressou o desejo de "voltar a celebrar a Santa Eucaristia antes de morrer".[6] Foi Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, empossado em setembro de 2008, em substituição ao macedônio Srgjan Derim.[7] Foi sucedido pelo diplomata líbio Ali Abdussalam Treki, em setembro de 2009. Durante o período no qual exerceu a Presidência da Assembleia Geral da ONU, criticou o Estado de Israel por sua conduta contra a população civil árabe-palestina.[8][9] Referências
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