Memphis appias

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(Memphis appias)
Fotografia da vista superior do macho de M. appias, em Mairiporã, na região Metropolitana de São Paulo. Esta espécie já foi denominada Anaea appias[1]; sendo popularmente conhecida por finge-folha, por sua camuflagem de borboleta-folha.[2]
Fotografia da vista superior do macho de M. appias, em Mairiporã, na região Metropolitana de São Paulo. Esta espécie já foi denominada Anaea appias[1]; sendo popularmente conhecida por finge-folha, por sua camuflagem de borboleta-folha.[2]
Ilustração da descrição original do macho e fêmea de M. appias; originalmente denominada Corycia appias por Jakob Hübner.
Ilustração da descrição original do macho e fêmea de M. appias; originalmente denominada Corycia appias por Jakob Hübner.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Charaxinae[1]
Tribo: Anaeini[3]
Género: Memphis
Hübner, [1819][1]
Espécie: M. appias
Nome binomial
Memphis appias
(Hübner, [1825])[1]
Fotografia da vista inferior de M. appias, em Franco da Rocha, na região Metropolitana de São Paulo; daí provindo o seu nome popular de finge-folha.[2]
Sinónimos
Corycia appias Hübner, [1825]
Anaea appias
(Markku Savela)[1]
O Wikispecies tem informações relacionadas a Memphis appias.

Memphis appias (denominada popularmente, em português, finge-folha e, em inglês, Appias Leafwing)[2] é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Charaxinae[1], encontrada do norte da região sul do Brasil (Paraná e Santa Catarina) e sudeste do Brasil (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) até a Argentina (Misiones; mas também descrita para a Colômbia).[1][2][4] Foi classificada por Jakob Hübner, com a denominação de Corycia appias, em 1825 e com seu tipo nomenclatural descrito no livro Sammlung exotischer Schmetterlinge.[1] Suas lagartas se alimentam de plantas do gênero Croton (espécies Croton floribundus[4] e Croton hemiargyreus; família Euphorbiaceae).[5]

Descrição

Adultos desta espécie, vistos por cima, possuem as asas de contornos falciformes e com envergadura chegando a até 6 centímetros[2], com os machos menores e mais vistosos que as fêmeas, de tonalidade azulada, mais escuros na metade superior das asas anteriores; sendo fêmeas geralmente mais maçantes, amarronzadas, e maiores do que os machos, geralmente com suas asas mais arredondadas e com projeções largas, em forma de cauda; manchas anteriores são maiores e geralmente brancas e a cor ventral é marrom em vez de verde acinzentado.[4] Vistos por baixo, apresentam a semelhança com uma folha seca, com finos desenhos mosqueados.[2][6]

Hábitos

Como a maioria dos Anaeini, Memphis appias pode ser encontrada em habitats florestais secundários, ao longo de trilhas largas, margens de rios ou cursos de água e perto de habitações; voando em florestas caducas e perenes; onde são vistas isoladamente, se alimentando de fezes, umidade mineralizada ou frutos em fermentação, no solo; ou se aquecendo ao sol com as asas meio abertas.[carece de fontes?]

Ligações externas

Referências

  1. ↑ a b c d e f g h Savela, Markku. «Memphis appias» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 1 de outubro de 2018 
  2. ↑ a b c d e f PALO JR., Haroldo (2017). Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, volume 2. Nymphalidae 1ª ed. São Carlos, Brasil: Vento Verde. p. 1340-1341. 1.728 páginas. ISBN 978-85-64060-10-4 
  3. ↑ «Family NYMPHALIDAE Rafinesque, 1815 – BRUSHFOOTS» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 1 de outubro de 2018 
  4. ↑ a b c Dias, Fernando Maia Silva; Casagrande, Mirna Martins; Mielke, Olaf (novembro de 2010). «Biology and external morphology of immature stages of Memphis appias (Hübner) (Lepidoptera: Nymphalidae: Charaxinae)» (em inglês). Zootaxa 2668(2668). (ResearchGate). 1 páginas. Consultado em 1 de outubro de 2018 
  5. ↑ MORELLATO (org.), L. Patricia C. (1992). História Natural da Serra do Japi. Ecologia e preservação de uma área florestal no Sudeste do Brasil 1ª ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP/FAPESP. p. 154-155. 322 páginas. ISBN 85-268-0223-2 
  6. ↑ «Memphis appias (Hübner, 1825)» (em inglês). Lepidoptera Brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 1 de outubro de 2018 
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