Após oito temporadas no grid da Fórmula E, a equipe Venturi Racing — que havia sido adquirida por um grupo de investidores estadunidenses liderado por Scott Swid e Jose María Aznar Botella em dezembro de 2020[7][8] —, anunciou em setembro de 2022 que seria renomeada para Monaco Sports Group (MSG) para a disputa da categoria a partir da temporada de 2022–23. Com isso, marcando o fim do nome "Venturi", que esteve presente no grid da Fórmula E desde sua temporada inaugural.[9][10]
A então Venturi Racing havia anunciado uma parceria de título e trem de força com a Maserati em 7 de abril de 2022,[4] depois que a fabricante italiana de automóveis de luxo anunciou, em 9 de janeiro de 2022, que se juntaria à Fórmula E na temporada de 2022–23.[11][12][13] Assim, a equipe baseada em Mônaco foi rebatizada para Maserati MSG Racing e passou a utilizar trens de força fornecidos pela Maserati.[5][14] Com esse acordo, que é válido até o fim da temporada de 2025–26, a Maserati obteve os direitos de nomeação de entrada compartilhada sem possuir a propriedade da licença e uma identidade significativa no carro, mas com a equipe sendo controlada e administrada pela MSG — a proprietária da licença de entrada da Fórmula E da equipe — a partir de sua sede em Mônaco, com a Stellantis Motorsport supervisionando a integração técnica e esportiva de ambas as marcas no campeonato mundial para monopostos elétrico.[5][6][9][15]
A entrada da Maserati na era Gen3 da Fórmula E como fabricante se tornou possível após as diretrizes de marcas adicionais especialmente adaptadas pela Fórmula E no início de 2022, abriu o caminho para a fabricante italiana se tornar uma marca adicional da Stellantis na categoria, ao lado da DS Automobiles. Dessa forma, a Maserati pode usar sob sua marca, trens de força concebidos e desenvolvidos pela DS, que é a marca originalmente registrada do Grupo Stellantis, sob o qual a Maserati também reside.[16][17]
A temporada de 2022–23 marcou o retorno da marca Maserati às competições de monopostos após 65 anos, quando a fabricante havia disputado a Fórmula 1 pela última vez em 1957.[18][19]
Em 16 de outubro de 2023, foi divulgado que seu chefe da equipe, James Rossiter,[20] havia deixado o cargo apenas há uma semana antes da realização do teste de pré-temporada em Valência.[21] Com isso, José M. Aznar, passou a acumular a função de chefe de equipe. Em maio ďe 2024, a Maserati MSG promoveu o chefe de engenharia, Cyril Blais, oficialmente ao posto de chefe de equipe interino. Com Blais recebendo uma nova promoção no início de outubro do mesmo ano, e foi efetivado na função de chefe de equipe para a temporada de 2024–25 da Fórmula E, que começou em dezembro.[3][22]
Em novembro de 2024, a Maserati se tornou a quinta fabricante a se comprometer com o conjunto de regras Gen4 da Fórmula E, um ciclo que começa no final de 2026 e vai até o final de 2030. Assim, a marca do tridente, se juntou à Porsche, Jaguar, Nissan e Lola.[15]
Resultados
(legenda) (resultados em negrito indicam pole position; resultados em itálico indicam volta mais rápida)