Em consequência das Leis Paulinas de (1797) - que proibiam a ascensão de mulheres ao trono - e da promulgação do Decreto dos Grão-Duques de 1886 - que limitava o título de "Grã-Duque" apenas ao netos de um czar -, Marina não estava na linha sucessória do trono russo e não detinha o título de "Grã-Duquesa da Rússia", ostentando apenas o título de "Princesa". Por outro lado, Marina estava na linha sucessória do trono montenegrino. Seu avô materno era conhecido como "o Sogro da Europa", devido aos prestigiosos casamentos de suas filhas com membros de famílias reais proeminentes da Europa.[1] Entre as tias de Marina estavam a princesa Zorka da Sérvia e a rainha Helena da Itália, fazendo de Marina prima-irmã dos reis Alexandre I da Iugoslávia e Humberto II da Itália.
Marina era uma artista dotada, tendo grande talento para o desenho e para a pintura. Estudou pintura primeiro com um professor da escola de Yalta e depois em São Petersburgo sob as orientações do Professor Kordovsky.[2]
A princesa no exílio se dedicou à pintura e atividades literárias. Ela escreveu uma antologia de canções folclóricas antigas do Natal intitulada La Sainte nuit ("A Noite Santa").[6] Em 1926, ela publicou em Paris um livro intitulado "As Lendas dos Tártaros da Crimeia". Ela mesma ilustrou o livro.[6]
Casou-se com o Príncipe Alexandre Nikolaevich Galitzine em 1927 aos 35 anos. Em 1957, com o falecimento de sua mãe, Marina assumiria o trono do Reino do Montenegro, caso na época não estivesse ocupado pela ditadura comunista da República da Juguslávia.
A Princesa Galitzine morreu em 15 de maio de 1981 em Six-Fours-les-Plages, França, e foi enterrada no Cemitério Ortodoxo Privado de Caucade em Nice.[6]
↑[www.geni.com/people/Maria-Golitsyn/6000000002188579580 «Ancestors of Princess Marina Petrovna of Russia»] Verifique valor |url= (ajuda). Geni. Consultado em 30 de julho de 2024
Em 14 de julho de 1886, o imperador Alexandre III promulgou um ukaz que restringiu o título de "Grã-Duquesa" apenas as filhas e netas do soberano russo, de modo que demais membros da Casa Imperial passariam a ser intituladas como "Princesas"[1]:
Observação: Em 1 de dezembro de 1918 o Reino de Montenegro foi suprimido e anexado ao Reino da Iugoslávia. Portanto 'princesas' nascidas a partir da 4a. geração desta lista não possuem formalmente títulos relacionados ao reino. Em 2011 uma legislação do Estado independente de Montenegro reabilitou membros da dinastia de Petrović-Njegoš mas não reconhece oficialmente nenhum título de nobreza.