Em Lisboa, foi admitido ao serviço de D. Teodósio, filho primogénito de D. João IV, começando a estudar no Colégio de Santo Antão.[4] A 8 de Fevereiro de 1651 partiu para Roma onde viria a doutorar-se em Direito Canónico,[6] passando ao serviço da Curia Romana.[6] Apesar de não haver nenhuma informação sobre a sua ordenação sacerdotal, deverá ter ocorrido entre 1651–1652, ainda em Lisboa ou depois da sua chegada a Roma.
A sua nomeação como membro do Conselho de Estado, a 30 de Agosto de 1679,[7] viria a tornar Dom Luís de Sousa numa das pessoas mais influentes nos assuntos políticos portugueses dos finais do século XVII.[11]
Enquanto Arcebispo de Lisboa o seu legado mais importante foi o da instituição do Lausperene, por Bula de Inocêncio XI, em 1682.[10] O privilégio da exposição permanente do Santíssimo Sacramento nas igrejas de Lisboa, tal como se fazia em Roma, foi sendo renovado até 1784, quando Pio VI concedeu o privilégio perpétuo ao Patriarcado de Lisboa, prática que se manteve até aos nossos dias.[12]
Dom Luís de Sousa teve um filho ilegítimo, Leonardo de Sousa,[14] em data por determinar. Casado com Francisca Micaela de Lemos, tiveram uma filha, Clara Antónia de Sousa. Do seu casamento com Manuel Ramires Esquível, Fidalgo da Casa Real, houve numerosa descendência.[15]
Referências
↑Sousa, António Caetano de (2007), Historia Geneologica da Casa Real Portuguesa (1749), ISBN978-989-554-305-2, Academia Portuguesa da História, p. 321, volume XIII
Gayo, Felgueiras (1941). Nobiliário das Famílias de Portugal. [S.l.]: Agostinho de Azevedo Meirelles. pp. 512–524, volume XIII
Genro, Manuel Vaz (1958). O lausperene em Lisboa e em outras terras do país. [S.l.]: União Gráfica. 11 páginas
Sousa, António Caetano de (2007). História Genealógica da Casa Real Portuguesa (1749). XIII. Lisbon: Academia Portuguesa da História. pp. 315–325. ISBN978-989-554-305-2