Temerosos, as pessoas perguntam o que fazer e João afirma que eles devem dividir e que coletores de impostos e soldados não devem abusar de suas posições. Eles perguntam se ele é o Cristo e sua resposta é famosa: «Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, e não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele a tem na sua mão para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível» (Lucas 2:16–17), um trecho que está também em Mateus 3:11 e em João 1:26–27. Depois disto, João foi preso por Herodes por criticar Herodíades, sua esposa, e por seus atos.
Lucas segue relatando que Jesus foi um dos muitos que João batizou. Segundo ele, o Espírito Santo apareceu na forma de uma pomba e ouviu-se uma voz que disse «Tu és o meu Filho dileto, em ti me agrado» (Lucas 3:22), um evento relatado nos quatro evangelhos canônicos.
Em Lucas 3:23, Lucas afirma que "Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos", mas não diz quantos anos Ele tinha quando foi batizado.
Logo depois, Lucas, assim como Mateus 1, nos fornece uma genealogia de Jesus, começando com seu pai por direito, José, e lista 73 pessoas entre ele e Adão, que, segundo Lucas, seria «filho de Deus» (Lucas 3:38), o que resulta em 75 pessoas entre Deus e Jesus. A lista é mais longa e bem diferente da lista em Mateus: ela afirma que o pai de José e avô de Jesus era Heli, ao passo que Mateus afirma que seu nome seria Jacó. Ambos então afirmam que o bisavô de Jesus seria Matã (ou Matá), que possivelmente são a mesma pessoa ou, como sugerido pela primeira vez por Júlio Africano, irmãos. A lista diverge depois disto e só voltam a coincidir novamente no rei David.