Indícios arqueológicos apontam que a cidade de Luca se originou a partir de uma colônia lígure, nos limites do território etrusco,[7] do qual mais tarde passou a fazer parte.[8]
O primeiro registro de Luca foi feito por Tito Lívio que a mencionou como parte da República Romana desde pelo menos 218 a.C., sendo que em 180 a.C. ela constava como uma colônia romana, e como município em 90 - 89 a.C..[7]
O centro histórico de Luca preserva a plano de ruas romano e a Piazza San Michele ocupa o local de um antigo forum. Vestígios de um anfiteatro ainda podem ser vistos na Piazza dell'Anfiteatro. Foi em Luca que se deu a conferência de 56 a.C. que reafirmou a superioridade do Primeiro Triunvirato.[7]
Não é possível precisar quando se deu a introdução do cristianismo em Luca, porém, existem citações a um bispo de Luca datando de 343-344[7] Também há registros de que Frediano, um bispo irlandês que mais tarde seria canonizado, foi o bispo de Luca em meados do século VI.[9]
Ao longo dos primeiros séculos, Luca foi dominada por Ostrogodos, Bizantinos (mesmo depois de resistir meses quando sitiada por Narses), até ser finalmente conquistada pelos Lombardos provavelmente em 570.[7]
Em 1160 é fundada a República de Luca( ou Lucca) um governo aristocrático e governado por algumas famílias, que se estendia além da cidade atual até regiões circundantes na parte noroeste da atual região italiana da Toscana, aos limites com a Emília-Romanha e Ligúria. Que manteria sua independência até 1805 quando cai sobe o julgo de Napoleão Bonaparte.
↑ abcdeChristopher Kleinhenz, John W. Barker, Gail Geiger, Richard H. Lansing (2004), Medieval Italy: an encyclopedia, Routledge, p658, ISBN 0-415-93931-3, 9780415939317