O Live 8 foi uma série de shows que ocorreram nos dias 2 e 6 de julho de 2005 nos países integrantes do G8 e África do Sul. O evento aconteceu antes do 31º encontro do G8 em julho de 2005; coincidindo também com o 20º aniversário do Live Aid. Em paralelo à campanha Make Poverty History que ocorreu no Reino Unido, o show teve como ideia principal pressionar os líderes mundiais para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo, além de aumentar e melhorar a ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os interesses das nações africanas.
Mais de 1000 músicos tocaram no evento, que foi transmitido em 182 redes de televisão e 2000 estações de rádio. Os organizadores do Live apresentaram a "Live 8 List" (lista do Live 8) aos líderes mundiais no encontro do G8. Esta é uma lista de nomes de pessoas que apoiaram a causa colocando seu nome na página do evento [1]. Os nomes da lista também apareceram nos telões em cada show durante a exibição.
No Brasil, o evento foi transmitido pela MTV Brasil. A emissora cobriu boa parte das apresentações, transmitindo o evento por mais de 10 horas seguidas.
Mais de 140 canais de televisão e cerca de 400 estações de rádio transmitiram os concertos que também ficaram disponíveis na internet e os organizadores acreditam que cerca de 2 bilhões de pessoas assistiram ao Live 8.
O organizador do Live 8, Bob Geldof, disse que o evento deu aos organizadores um mandato sem precedentes para exigir o fim da pobreza extrema na África.
Alguns dos grandes nomes da música pop subiram ao palco na Grã-Bretanha, na Itália, na França, na Alemanha, nos Estados Unidos, no Japão, no Canadá e na Rússia.
O maior destaque do evento foi a apresentação dos Pink Floyd, pois a banda tocou no Hyde Park, em Londres, com a formação clássica pela primeira vez desde 1981. Os integrantes do grupo haviam brigado, e o baixista e vocalista Roger Waters chegou a dizer que nunca mais, sob nenhuma condição, tocariam juntos de novo. Entretanto, ao receber o convide de Bob Geldof, que havia interpretado o personagem "Pink" do filme/ópera-rock The Wall, foi o primeiro a dizer "sim" se David Gilmour aceitasse também.
Foi um show emocionante e era possível perceber que os músicos também estavam emocionados.