Localização dos parques estaduais paulistas
O estado de São Paulo possui, atualmente, 34 parques estaduais, uma das categorias de unidades de conservação de proteção integral da natureza definidas na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, encaixadas na categoria II pela IUCN. Um parque estadual tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Dos parques estaduais paulistas, 32 são administrados pela Fundação para Conservação e Produção Florestal do Estado de São Paulo (Fundação Florestal), uma fundação vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo.[1] Os outros dois parques, Alberto Löfgren e Fontes do Ipiranga, são administrados pelo Instituto Florestal e Instituto de Botânica de São Paulo, respectivamente.[2]
Apesar de algumas unidades de conservação antigas terem se tornado parques estaduais posteriormente, o primeiro parque estadual paulista oficial foi o de Campos do Jordão, criado através do Decreto Nº 11.908, emitido em 27 de março de 1941 por Ademar Pereira de Barros. A criação desse parque foi seguida pelo PETAR em Iporanga, em 19 de maio de 1958, e pelo do Jaraguá, em 3 de maio de 1961, na cidade de São Paulo. Eles variam em área de forma extrema: o menor parque estadual paulista, é o da A.R.A, com pouco menos de 0,6 km², enquanto que o maior é o Parque Estadual da Serra do Mar, com mais de 3 mil km².
Os dois biomas que ocorrem no estado são a Mata Atlântica e o Cerrado. Apesar do número considerável de parques estaduais, eles protegem menos de 8 mil km² da vegetação nativa.[3] A Mata Atlântica é o bioma predominante do estado, apesar de restar menos de 16% da cobertura original atualmente (cerca de 26 703,24 km²), a maior parte nas escarpas da Serra do Mar e Serra de Paranapiacaba.[4] A maior parte dos parques estaduais paulistas protege esse bioma, e constitui uma das mais importantes redes de conservação da Mata Atlântica, apresentando os maiores trechos contínuos dessa floresta, e por isso constituem uma parte essencial do Corredor da Serra do Mar.[5] O Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga, o Mosaico de Unidades de Conservação da Serra de Paranapiacaba e o Mosaico Juréia-Itatins são constituídos por importantes parques estaduais e considerados Patrimônio Mundial pela UNESCO (Reservas de Mata Atlântica do Sudeste).
O Cerrado já cobriu 14% do território paulista, mas dos 33 979 km² originais, restam menos de 3 mil km² (menos de 1% do território paulista).[6] Menos de 0,5% do cerrado paulista encontra-se em unidades de conservação, entre elas os parques estaduais, que não possuem mais do que 50 km².[6][3]
A seguinte lista foi baseada nos dados disponíveis on-line pelo MMA, Fundação Florestal e Instituto Florestal.[7][3][8]
Parques estaduais
Ver também
Referências
Ligações externas