A última lista de espécies ameaçadas foi publicada no Diário Oficial da União, pela Portaria número 444, de 17 de dezembro de 2014.[3] Apesar de ter tido espécies que foram retiradas da lista (como a baleia-jubarte, Megaptera novaeangliae), o número aumentou significativamente comparada com a última lista do Ministério do Meio Ambiente de 2003 (que possuía 69 espécies isso ao e verdade e subespécies).[4] Dentre as espécies que não estavam na última lista e foram incluídas estão a anta (Tapirus terrestris), a queixada (Tayassu pecari), o cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas ( Atelocynus microtis) e diversas espécies de roedores (sendo que a maior parte das espécies foram incluídas graças ao aumento do conhecimento a cerca do real estado de conservação desses taxa). Deve-se salientar que o estado de conservação dessas espécies podem variar ao longo de sua distribuição geográfica, e muitas delas podem estar ameaçadas apenas regionalmente.[4] Outro ponto importante é que apesar da lista do ICMBio ter usado os mesmos critérios e categorias da IUCN, frequentemente a avaliação tem conclusões diferentes: muitas espécies não consideradas em extinção pela IUCN foram incluídas na lista do ICMBio, enquanto outras foram consideradas com grau de ameaça mais baixo.[4] Isso se deve às avaliações terem sido feitas por grupos de pesquisas diferentes em momentos diferentes.[4]
A maior parte dos mamíferos brasileiros são considerados como espécies vulneráveis, mantendo o mesmo padrão da lista de 2003.[4][3] Entretanto, contrastando com a lista antiga, uma espécie é considerada extinta (o rato-de-noronha, Noronhomys vespuccii) e duas como provavelmente extinta (PEx, categoria utilizada pelo ICMBio).[3]
Lista de mamíferos ameaçados - ICMBio e MMA (2014)
Lista de mamíferos quase ameaçados - ICMBio e MMA (2014)
Além das espécies consideradas ameaçadas de extinção, existem espécies que apesar de não estarem ameaçadas nas condições atuais, elas podem se tornar ameaçadas caso não sejam tomadas medidas para sua preservação. São as espécies quase ameaçadas. A lista de 2003 constava com 14 espécies nessa categoria,[4] mas ela aumentou para 23 espécies na lista atual.[5] Algumas espécies nesta categoria eram consideradas como deficiente de dados, e outras como ameaçadas na lista anterior.[4][5]