Participação de somente oito clubes. Após 1971, a competição parou de ser disputada, voltando apenas em 1986 com o nome de "Copa dos Campeões da Ásia". Esta era disputada apenas pelos campeões dos campeonatos nacionais dos países, uma vez que os campeões das copas nacionais disputavam a Recopa Asiática. Os vencedores desses dois grandes torneios disputavam a Supercopa Asiática.
1967–1972 — Torneio dos Clubes Campeões da Ásia
O torneio começou a ser disputado em 1967, com formatos variados, participando destes apenas os campeões nacionais. A primeira edição foi totalmente disputada em formato eliminatório (mata-mata) enquanto as demais tiveram fases de grupos.
Nessa primeira fase ocorreu dominância dos clubes israelenses, que chegaram em quatro finais e venceram três edições. Nesse período, muitos países árabes e suas federações recusaram-se a participar ou de enfrentar os clubes israelenses na competição. Em 1970, o Homenetmen Beirut, do Líbano, se recusou a enfrentar o Hapoel Tel-Aviv nas semifinais. Em 1971, o iraquiano Al-Shorta se recusou a enfrentar o mesmo clube israelense em três ocasiões: na fase preliminar, na fase de grupos e até mesmo na final da competição. Na mídia árabe consideram o clube iraquiano o verdadeiro campeão daquela edição. Com todas essas questões, o torneio de 1972 foi cancelado depois de novamente os clubes árabes se recusarem de enfrentar um clube israelense. Após o cancelamento, o torneio ficou sem ser realizado por 14 anos.
1985–2002 — O retorno com o Campeonato Asiático de Clubes
Um torneio de clubes para o continente só foi realizado novamente, em 1985, com o Campeonato Asiático de Clubes. Um pouco depois, em 1990, a AFC criou também a Copa Asiática dos Campeões de Copa para os clubes campeões das respectivas copas nacionais. Em 1995, criou a "Supercopa Asiática de Clubes", onde os campeões do "Campeonato de Clubes Asiáticos" e da "Copa de Campeões de Copas" se enfrentariam.
2002–atual — A AFC Champions League
A partir da temporada 2002/03, a "Copa dos Campeões da Ásia" e a "Copa Asiática dos Campeões de Copa" fundiram-se num único torneio, a Liga dos Campeões da AFC.
Qualificação e formato
De 2021 até 2024, o torneio possuía 40 clubes divididos em dez grupos de quatro clubes, disputando partidas de ida e volta, semelhante aos modelos clássicos da UCL. Esta fase era precedida por fases de qualificação para decidir vagas em aberto.
A partir da temporada 2024/25 o torneio passou a ser dividido em duas conferências: a Oeste (clubes do Oriente Médio, Ásia Central e Meridional) e a Leste (Sudeste Asiático, Leste e Austrália). Clubes remanescentes de cada federação designada a sua conferência disputarão entre si em um sistema de liga[2] com progresso separado da região oposta, até a decisão, onde os oito clubes melhor classificados de cada região se classificam a uma oitavas de final, e se enfrentam em um sistema de play-offs. O número de clubes por região é a exata metade, ou seja, 12 para cada, assim oficialmente passando por uma diminuição da quantidade de clubes participantes. O número de clubes por país é determinado por um ranking de coeficiente.[3]
Federações participantes
Para efetuar a divisão dos clubes em duas regiões, Oeste e Leste, as federações regionais adjacentes a AFC são agrupada entre si.
Oeste
Consiste em associações do Oeste filiadas à Federação de Futebol do Oeste Asiático (WAFF), Federação de Futebol Centro-Asiática (CAFF) e Federação de Futebol do Sul Asiático (SAFF). Atualmente, estão qualificados, os campeões dos seguintes países:
Na região Leste estão as associações de futebol filiadas a: Federação de Futebol da ASEAN (AFF) e Federação de Futebol do Leste Asiático (EAFF). Os países com coeficiente para ter clubes na Liga dos Campeões Asiáticos, atualmente, são:
↑Maccabi Tel-Aviv foi declarado campeão após os jogadores do Al-Shorta entrarem em campo com bandeiras iraquianas e palestinas ao redor do gramado depois de recusarem jogar em Israel por questões politicas.
↑Na época chamado Yomiuri Nippon, foi declarado campeão após o Al-Hilal se recusar a participar da final depois que 9 jogadores titulares decidiram ir ao campo de preparação da seleção nacional que coincidiu com a final.