Era um partido progressista que assumiu as propostas democráticas de controle do Estado pelo povo. Acreditava na propriedade privada, mas valorizava a utilidade social dela e a intervenção do Estado na economia. Isso se manifesta na criação das bases de um estado de bem-estar com a implementação de pensões públicas e subsídios de desemprego, propriedade pública de serviços básicos, como ferrovias e indústrias de energia e na promoção pelo estado do cooperativismo. Também tinha uma agenda proto-feminista, defendendo o voto feminino e a participação das mulheres na vida pública, social e económica do país. Propunha também a supressão da Primeira Câmara, a faculdade de votar as leis de cidadania em referendo, que os trabalhadores tivessem voz na sua formação, dar autonomia às Índias Orientais e a participação dos indígenas na vida política do território e a proteção da beleza natural. A Liga era uma organização liberal de costumes.[3]
Apoiante de um exército popular holandês nos seus primórdios, no período entre guerras era a favor de um desarmamento geral, política que abandonou em meados da década de 1930 devido às convulsões mundiais.[3]