Levindo Ozanam Coelho (Ubá, 17 de maio de 1914 – Ubá, 30 de março de 1984) foi um advogado e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Social (PDS).[1] Foi governador de Minas Gerais de 5 de julho de 1978 até 15 de março de 1979, completando mandato de Aureliano Chaves que foi candidato e eleito vice-presidente do Brasil.[1]
Bacharelou-se em direito pela Faculdade de Direito da então Universidade de Minas Gerais, hoje UFMG, em 1936.[1] Foi advogado na sua terra natal e promotor em Bom Sucesso.[1] Foi diretor do jornal "Folha do Povo", periódico fundado por seu pai.[1] Eleito Constituinte estadual em 1947 pelo, nesta época prestou apoio ao governo Milton Campos, eleito suplente de deputado para a legislatura seguinte tomou posse em 1953, foi reeleito em 1955.[1]
De 1956 a 1958 exerceu a liderança do PSD na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.[1] Elegeu-se deputado federal de 1959 a 1975, em 1974 foi eleito pelo Colégio Eleitoral vice-governador do Estado de Minas Gerais na chapa de Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.[1] Em 1979 foi nomeado Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, cargo que recusou.[1] Foi novamente eleito deputado federal para a legislatura de 1983 a 1987, que não chegou a completar.[1]
Era filho do senador Levindo Eduardo Coelho e de Antonina Gonçalves Coelho, e o quinto dos quatorze filhos do casal.[1] Era casado com Cybele Pinto Coelho e teve os seguintes filhos:[1] Isaura Maria Coelho Santos, Cybelle de Lourdes Coelho, Levindo Eduardo Coelho Neto, Saulo Levindo Coelho[1] (deputado estadual) e Marília Pinto Coelho.
Referências