A composição étnica e/ou racial de cada país varia: muitos têm uma predominância de população cafuza; noutros, os ameríndios são maioria; em alguns países há mais pessoas de ascendência europeia e em outros há o predomínio de população Negra. O Brasil é um caso à parte, pois seus habitantes têm um grau de miscigenação de povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos, algumas regiões com mais predomínio de certa miscigenação que outras, e algumas com mesmo grau de miscigenação para estes três grupos.[7]
Nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, Latino é uma das classificações sociorraciais usadas pelo censo, sendo análoga a um grupo racial. Tal decisão foi bastante criticada desde 1994, quatro anos antes de entrar em vigor.[8] Atualmente, os latinos são uma das maiores minorias da população estadunidense, porém há uma certa dificuldade em se classificar alguém como latino-americano, principalmente quando esta pessoa apresenta aparência física diferente do estereótipo padrão, que é o de que os latino-americanos são pessoas miscigenadas, de pele morena, cabelo preto e muitos traços africanos e indígenas, devido ao alto grau de miscigenação ocorrido na América Latina através dos séculos.
Para alguns estadunidenses, no entanto, isso não é muito bem compreendido, uma vez que a sociedade estadunidense historicamente teve índices de miscigenação baixos e uma parte muito pequena dos estadunidenses (não-latino-americanos) atuais descende de ameríndios. Isso é demonstrado no cinema em filmes contemporâneos, tais como The Pest (comédia) e Crash (drama), que chegam a ironizar o fato de que alguns latino-americanos ora são vistos como brancos, ora como negros, e ora como um grupo à parte.[9] Por vezes, os catalães são considerados hispânicos nos Estados Unidos.[10]
↑Pozzetta, George E; Ramirez, Bruno; Harney, Robert F (1992), The Italian Diaspora: Migration across the Globe, Toronto: Multicultural History Society of Ontario.