Em 15 de Julho de 1962, foi ordenado na Sé de Faro por D. Francisco Rendeiro.[3] Entre 1962 e 1964 foi cooperador na freguesia de Barão de São Miguel, no concelho de Vila do Bispo, e nas freguesias de São Sebastião, Santa Maria, Bensafrim e Luz, no concelho de Lagos.[2] Entre 1964 e 1969 exerceu como padre em Bensafrim e na Luz.[2] Foi depois transferido para Santa Bárbara de Nexe, onde foi padre durante cerca de 43 anos.[2] Entre 1973 e 25 de Setembro de 2011, foi padre em Estói.[3] Durante a sua carreira eclesiástica foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento social daquelas duas paróquias, tendo fundado, em Santa Bárbara de Nexe, o Centro Cultural e Social, o Lar de terceira idade e a Creche Joaninha.[2] Em Estói foi o principal criador do centro comunitário, que incluía a creche O Caracol e o lar de terceira idade.[2] Na década de 1970, fundou e dirigiu o jornal Encontro,[2] periódico das autarquias de Santa Bárbara de Nexe e Estói.[3] A pedido do bispo D. Florentino de Andrade e Silva, também dirigiu a divisão das Migrações e Comunidades Étnicas da Diocese do Algarve desde 25 de Outubro de 1973, posição que ocupou nos últimos anos em conjunto com o padre Jorge Carvalho.[4]
Também trabalhou como professor no ensino secundário, nas cidades de Lagos e Loulé.[2]
Falecimento
Júlio Tropa Mendes faleceu na madrugada do dia 25 de Janeiro de 2012, no Hospital de Faro, após doença prolongada.[5]
Homenagens
Em 2002 recebeu a Medalha de Mérito Grau Ouro da Câmara Municipal de Faro, e em Agosto de 2011 foi homenagedo pela freguesia de Estói pelos seus esforços comunitários.[2] Em Outubro de 2004, celebrou os 35 anos como pároco numa cerimónia em Santa Bárbara de Nexe.[6]
Na sequência da sua morte, a Câmara Municipal de Faro publicou um comunicado de pesar, onde exaltou o sacerdote pelo sua obra no desenvolvimento social no concelho de Faro, durante cerca de cinquenta anos.[5] A autarquia colocou o nome de Padre Júlio Tropa Mendes numa rua em Santa Bárbara de Nexe, onde está situado o centro social criado por sua iniciativa.[5] O seu nome também foi colocado numa rua em Estói.[5]
O velório teve lugar no dia seguinte, em Santa Bárbara de Nexe, e no dia 27 foi feito o funeral, pelo Bispo do Algarve.[5] O cortejo fúnebre seguiu depois para o Cemitério de Santa Bárbara de Nexe, onde o corpo foi depositado.[2]
Em 2 de Fevereiro de 2017, o padre Júlio Tropa Mendes foi recordado numa cerimónia em São Brás de Alportel, que incluiu o descerramento de um busto junto ao centro paroquial.[7]