Jane passou a infância no bairro de Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Filha de mãe evangélica e pai militar, sofreu em casa a repressão por ser travesti. Na década de 1960 foi trabalhar como cabeleireira, em Copacabana. Começou a se apresentar em casas noturnas do bairro e, em 1966, estreou no Teatro Dulcina. Manteve a carreira artística em paralelo com a profissão, até abrir seu próprio salão, em 2001.[3]
Jane Di Castro fez vários shows internacionais como França,Bèlgica e Suíça. Foi estrela em Luxemburgo por oitos anos e morou em New York por quatro anos,depois retornou ao Brasil.
Em 2004 estrelou no Teatro Rival o espetáculo Divinas Divas, ao lado de Rogéria, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Marquesa, Brigitte de Búzios e Fujika de Halliday. O musical, que relembra a trajetória de travestis e transformistas de Copacabana, manteve-se em cartaz por 10 anos.[4][5]
Depois de 47 anos vivendo com Otávio Bonfim, formalizou a união em 2014, num casamento coletivo que reuniu 160 casais LGBT.[6][7]
Em 2018, o marido da artista morreu em decorrência das complicações de um câncer, deixando-a viúva.[1]
A cantora e artista performática carioca morreu de câncer em 23 de outubro de 2020 no Hospital de Ipanema no Rio de Janeiro. Foi sepultada no Cemitério Parque Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.[2][8]