Dom Jacinto Bergmann, sexto filho de Antônio e Regina Bergmann, nasceu em Alto Feliz, Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1951, e no dia seguinte, 30 de outubro, foi batizado na Paróquia Santo Inácio, da mesma localidade.
De volta ao Brasil, de 1986 a 1993, foi professor de Exegese do Antigo Testamento, no Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; no Centro de Estudos Teológicos João Vianney, no Seminário Maior de Viamão; no Instituto de Teologia Paulo VI em Pelotas; no Instituto Missioneiro em Santo Ângelo; na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana em Porto Alegre; no Instituto de Teologia em Cascavel e no Centro Universitário La Salle em Canoas, intercalando a função de assessor da Pastoral da Juventude na Arquidiocese de Porto Alegre e diretor do Centro de Estudos Teológicos João Vianney, em Viamão.
Em 1994, fez uma atualização em Ciências Bíblicas na Faculdade de Teologia, em Trier, Alemanha.
De 1995 a 2000 continuou o magistério em Exegese, ao mesmo tempo que assumiu trabalhos de coordenação pastoral na Arquidiocese de Porto Alegre, tornando-se de 1997 a 2000 o Coordenador de Pastoral da mesma.
De 2002 a 2004 foi o bispo responsável pelas Comunicações Sociais do regional Sul-3 da CNBB. Desde 2004 foi o coordenador da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética e Missionária do regional Sul-4 da CNBB. Em âmbito nacional, de 2007 até 2011 foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.
No dia 13 de abril de 2011 o Papa Bento XVI o elevou a dignidade de arcebispo, data da criação da Província Eclesiástica de Pelotas[3].
No dia 11 de maio de 2011 foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, período a concluir-se em 2015[4].
Aos 25 de junho de 2011 teve seu nome divulgado como membro suplente do Conselho Econômico da CNBB[5].
Brasão: O lema de vida sacerdotal de Dom Jacinto: Eis me aqui, Senhor!, já vivido nos seus anos de ministério presbiteral, está simbolizado nas mãos abertas colocadas sobre o fundo branco na base do brasão. Quer significar a disponibilidade generosa ao serviço do Reino na Igreja, numa atitude de total despojamento (cf. 2Cor 10, 17-18; 11, 30; 12, 9-10 e Fl 2, 6-11).
A Palavra de Deus, a qual ocupou a maior parte do tempo de sua vida sacerdotal (como estudante e professor de exegese), está simbolizada no livro aberto sobre o fundo verde no lado direito (de quem olha para o brasão). Quer significar a luz e a esperança que a Palavra de Deus é para nossa vida, apontando “o que é bom e o que o Senhor exige, ò homem: é só amar a misericórdia, praticar a justiça e viver humildemente com Deus” (cf. Mq 6, 6-8).
O Magistério da Igreja, que é o sustentáculo do mistério da Igreja, simbolizado na cruz em amarelo-ouro que atravessa de alto a baixo o brasão. Quer significar a missão do bispo como pastor que guia, ensina e santifica o rebanho a ele confiado (cf. Lumen Gentium, 24 e 27).
A Santíssima Trindade, que é o princípio e o fim da Comunhão-Igreja, simbolizada nos três círculos interligados situados sobre o fundo amarelo-ouro no lado esquerdo (de quem olha para o brasão): o círculo azul, simbolizando Deus Pai criador; o círculo vermelho, simbolizando Deus Filho redentor e o círculo verde, simbolizando Deus Espírito Santo consolador. Quer significar o sonho, de Dom Jacinto, em viver o episcopado, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 20, 16-20).