A Ilha de Lord Howe localiza-se no Mar de Tasman, a cerca de 600 km da costa da Austrália.[1] De origem vulcânica, foi formada há sete milhões de anos. Foi descoberta em 1788 pelo Comandante Lidgbird Ball. Em 1982 foi considerada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e desde então tem-se tentado preservar a sua genuinidade e riqueza ecológica.
A ilha de Lord Howe, com 14,55 km², conta com cerca de 380 residentes permanentes.
A UNESCO tenta reduzir ao máximo a intervenção humana nesta ilha de modo a preservar todo o seu ecossistema, pois em 1788 havia quinze espécies de aves exclusivas da ilha e em 1834, altura em que colonizaram a ilha, nove das espécies já estavam extintas. Pensa-se que tal efeito se deve ao rato-preto muito existente nos navios da altura e que passou a alimentar-se vorazmente dos ovos destas aves, impedindo a sua continuidade. Outra ameaça foi a introdução dos porcos, que mais tarde tiveram que ser eliminados da ilha pois ameaçavam a continuidade de uma espécie única, o Gallirallus sylvestris (um frango-de-água exclusivo da ilha, não-voador). Neste momento encontram-se sob um plano de conservação que se tornou no mais eficaz e com mais sucesso em todo o mundo, pois em 1920 existiam apenas 20 representantes da espécie e neste momento existem cerca de 200. A riqueza e unicidade desta ilha não se limitam às aves, pois possui 241 espécies diferentes de plantas nativas, das quais 105 são exclusivas da ilha.
Referências
↑«Ilha de Lord Howe». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2019