Todas as espécies desta família são usadas nas regiões da África onde ocorrem para preparar temperos, devido ao seu acentuado sabor a alho. Para preparação dessas especiarias é utilizada a casca dos ramos da planta. No caso da espécie Hua gabonii são também utilizadas as folhas e as sementes. No caso de Afrostyrax lepidophyllus, as raízes são usadas para temperar molhos. A casca destas espécies também é usada na medicina tradicional.[2]
A posição das Huaceae no contexto das Magnoliopsida tem tido um posicionamento filogenético e sistemático difícil e foi objecto de longa controvérsia, já que a morfologia do grupo não permitia determinar sinapomorfias seguras. A família esteve integrada na ordem Malvales (por exemplo, nas obras de Pieter Baas (1972) ou Armen Takhtajan (1997)) ou Violales (por Arthur John Cronquist (1981)) ou colocada em incertae sedis (pelos sistemas APG I e APG II). Em consequência, durante muito tempo foi classificada sucessivamente como parte das ordens Malpighiales, Malvales e Violales, ou em alternativa colocada numa ordem autónoma, as Huales.
↑ abAngiosperm Phylogeny Group (2016). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV». Botanical Journal of the Linnean Society. 181 (1): 1–20. ISSN0024-4074. doi:10.1111/boj.12385 !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
↑Xiaogen Yang, Dave Josephson, Jeff Peppet, Robert Eilerman, Willi Grab, Klaus Gassenmeier: Headspace Aroma of „Wild Onion“ Trees. In: Arthur M. Spanier: Food Flavors and Chemistry: Advances of the New Millennium. Royal Society of Chemistry, 2001, ISBN 0-85404-875-8, S. 266–273, http://books.google.com.br/books?id=Z-bn_SbxBUMC&pg=PA266&f=false.
↑Angiosperm Phylogeny Group: An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. In: Botanical Journal of the Linnean Society. Band 161, Nr. 2, 2009, S. 105–121, DOI:10.1111/j.1095-8339.2009.00996.x.