Hilário (em latim: Hilarius) foi um oficial romano do século IV, ativo durante o reinado do imperadorTeodósio I(r. 378–395). Era filho dum filósofo do Oriente e pupilo do sofistaLibânio. Era casado e teve dois filhos e uma filha, todos de nome desconhecido. Ele iniciou sua carreira como decurião em Antioquia e em 387 foi selecionado pelo senado antioqueno para ir junto de Libânio até a corte imperial de Constantinopla para desculpar-se com o imperador pela questão das estátuas.[1]
Os autores da Prosopografia do Império Romano Tardio sugeriram que muito provavelmente somente Hilário foi a corte, e devido à boa impressão que causou recebeu a nomeação como governador, talvez procônsul, da Palestina Prima. Em 392, Hilário estava em Antioquia e entregou a Libânio uma carta de Postumiano 3. No mesmo ano assumiu seu posto de governador e permaneceria nele até 393. Ao deixar seu ofício foi acusado de má conduta. Libânia enviaria uma carta ao rabinoGamaliel VI solicitando ajuda para esta questão.[1]
Martindale, J. R.; A. H. M. Jones (1971). The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambridge: Cambridge University PressA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)