Herval Rossano, nome artístico de Herval Abreu Paes (Campos dos Goytacazes, 23 de abril de 1935 — São Paulo, 9 de maio de 2007), foi um ator e diretor de televisão brasileiro.[1]
Biografia
Passou a infância em sua cidade natal, tendo estudado no Liceu de Humanidades de Campos.[2]
Foi ator de cinema, e seu primeiro filme foi Luzes nas Sombras em 1952, no qual fez uma participação muito pequena. Apesar dos papéis pequenos em filmes, e de ganhar pouco, participava de dois filmes por ano. Logo, passou a pertencer ao elenco fixo da Multifilmes, chegando a galã de Eva Wilma, e trabalhando ao lado de Procópio Ferreira e Maria Vidal.
É o diretor brasileiro de televisão com o maior número de telenovelas vendidas para o exterior. Viveu no Chile por cinco anos. Foi diretor no Canal 13 da Universidade Católica do Chile.
Dirigiu telenovelas de época, de sucesso e marcos da televisão, como Escrava Isaura, primeira versão da Rede Globo. Cabocla, A Sucessora, Maria, Maria, A Moreninha, todas na Rede Globo, e Dona Beija, na Rede Manchete.
Em 1977, substituiu o ator Rogério Fróes que, por problemas de saúde, não pôde atuar em À Sombra dos Laranjais, acumulando as funções de protagonista e diretor da telenovela.
Seus últimos trabalhos foram a nova versão de A Escrava Isaura, na TV Record e Cristal, no SBT. Acabou destituído da Direção Geral de Teledramaturgia do SBT, devido a seu estado de saúde, sendo substituído por David Grimberg.[1]
Na Rede Bandeirantes, chegou a ser contratado para dirigir a novela Paixões Proibidas, mas ele e a autora contratada, Ana Maria Moretzsohn, deixaram a emissora antes mesmo do início das gravações, sendo substituídos por Ignácio Coqueiro e Aimar Labaki, respectivamente.
Foi casado com a cantora chilena Doris Guerrero, da dupla Doris Y Rossie. Depois, com a atriz Nívea Maria, por vinte e sete anos. Em 2003 começou a namorar a atriz Mayara Magri, com quem foi casado de 2005 até sua morte.
Teve quatro filhos: Vanessa, com a atriz Nívea Maria; e Elizabeth, Henrique e Herval Abreu, com a cantora Doris Guerrero. O último seguiu seus passos e hoje é diretor de telenovelas em Santiago do Chile.
Herval Rossano faleceu em 2007, enquanto dormia, aos 72 anos de idade, e foi cremado no Crematório da Vila Alpina, na cidade de São Paulo.[3][1]
Atuação artística
Como ator
- No cinema
- Na televisão
Como diretor
- Supervisão de direção
Como autor de libreto
- 1975 - Na roda viva da vida - Caso especial.
- 1991 - O portador - minissérie - em conjunto com José Antonio de Souza.
Referências
Ligações externas