Heitor Usai

Ettore Usai
Heitor Usai
Heitor Usai, na ABBA
Nascimento 1899
Sássari, Sardenha
Morte 1989 (90 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade italiana
Ocupação escultor
Principais trabalhos Monumentos a Anchieta, Miguel Couto, D. Sebastião Leme, Carmen Miranda

Ettore "Heitor" Usai (Sássari, 1899Rio de Janeiro, 1989) foi um escultor ítalo-brasileiro que presidiu a Academia Brasileira de Belas Artes (ABBA). Era o pai do maestro e compositor Remo Usai.

Biografia e trabalhos notórios

Heitor era filho de um artista italiano, Antonio Usai, também escultor reconhecido no seu país,[1] e que foi o seu primeiro mestre[2] na Sardenha natal, e onde trabalhou até 1927, quando mudou-se de forma definitiva para o Brasil.[3]

Dentre suas obras está um busto do escritor judeu-alemão Stefan Zweig, na Avenida Oceânica, em Salvador, capital da Bahia, inaugurado em 1943.[4] Ainda na Bahia realizou diversas outras obras na capital - como os mausoléus das famílias Plínio Tude de Souza e Epifânio José de Souza, ou em Feira de Santana.[1]

No Rio de Janeiro deixou inúmeros trabalhos, como a lápide do cardeal Dom Sebastião Leme (1943), na igreja de Santana, ou o monumento a Miguel Couto[1], situado na Praça Nossa Senhora Auxiliadora, e que consta de uma escultura sobre uma base escalonada com três metros de altura, e que foi restaurado em 2011,[5] além de dezenas de lápides e monumentos funerários de importantes famílias como as de Arnaldo Guinle, Leoni Ramos e Conrado Heck, entre outros.[1]

Em São Paulo realizou o Monumento a José de Anchieta; dele também são os monumentos que adornam os túmulos de Carmen Miranda e de Ari Barroso, no Rio.[3]

Seu ateliê situava-se nas imediações do Cemitério São João Batista, na capital fluminense.[1]

Usai foi ainda um dos primeiros presidentes da ABBA.[2]

Referências

  1. a b c d e S/autor (Novembro de 1944). «Um Creador de Belezas Eternas». Revista Ilustração Brasileira, nº 115, pág. 37. Consultado em 17 de março de 2016 
  2. a b Institucional (s/d). «Galeria de presidentes». Sítio oficial da ABBA. Consultado em 17 de março de 2016 
  3. a b São Paulo: artes e etnias. [S.l.]: Unesp. 2007. p. 73. ISBN 8570605277 
  4. Institucional (12 de setembro de 2008). «Bustos de SZ». Casa Stefan Zweig. Consultado em 17 de março de 2016 
  5. Redação JB (10 de novembro de 2011). «Prefeitura recupera monumento a Miguel Couto». Jornal do Brasil. Consultado em 17 de março de 2016