Uma biografia sobre Harriet Tubman estava em discussão há anos, com rumores de que várias atrizes, incluindo Viola Davis, estrelassem o filme. Erivo foi selecionada em fevereiro de 2017, sendo que boa parte do elenco e da equipe se juntou no ano seguinte. As filmagens começaram na Virgínia em outubro de 2018.
O filme teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 10 de setembro de 2019 e foi lançado nos Estados Unidos em 1 de novembro de 2019, sendo distribuído pela Focus Features. No Brasil, o filme foi lançado em 6 de fevereiro de 2020. Até ao momento, o filme que recebeu críticas positivas e nota máxima ("A+") do CinemaScore, arrecadou mais de 43 milhões de dólares mundialmente.[1] O filme recebeu duas indicações no Oscar 2020, incluindo a indicação de melhor atriz do ano para Cynthia Erivo.[7]
Sinopse
A história de Harriet Tubman, ativista política que, durante a Guerra Civil americana, ajudou centenas de escravos a fugirem do sul dos Estados Unidos, logo depois que ela mesma tivesse conseguido escapar da escravidão, no ano de 1849. Suas ações contribuíram fortemente para que a história tomasse um novo direcionamento.[5]
Em 2015, Viola Davis foi escolhida para estrelar e produzir uma cinebiografia de Harriet Tubman, no entanto, nunca chegou a ser concretizada.[8] O desenvolvimento de um novo filme começou a ser feito em maio de 2016.[9] Em fevereiro de 2017, Cynthia Erivo foi escalada para fazer o papel de Tubman, com Seith Mann dirigindo a partir de um roteiro de Gregory Allen Howard.[10]
O desenvolvimento adicional do filme foi anunciado em setembro de 2018, com a Focus Features definida como a nova distribuidora, com Kasi Lemmons definido como diretor, e com Leslie Odom Jr., Joe Alwyn, Jennifer Nettles e Clarke Peters, entre outros, juntando-se ao elenco.[11][12] Em outubro, Janelle Monáe e vários outros atores também juntaram-se ao elenco do filme.[13][14] As filmagens começaram em 8 de outubro de 2018, em Virgínia, e terminaram em dezembro do mesmo ano.[15]
O filme arrecadou, em seu fim de semana de estreia, mais de 11.6 milhões de dólares, apenas nos Estados Unidos e Canadá (domesticamente), superando as estimativas e previsões.[17] Até ao momento, o filme arrecadou mais de 43 milhões de dólares, apenas domesticamente, totalizando mais de 43.2 milhões de dólares ao redor do mundo.[1]
Resposta da crítica
No Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 72% com base em 141 avaliações, com uma classificação média de 6,42/10. O consenso dos críticos do site diz: "Harriet serve como um sincero tributo a uma figura central da história estadunidense — embora tenha sido prejudicada por sua abordagem frustrantemente formulada".[18] O Metacritic atribuiu ao filme uma pontuação média ponderada de 66 em 100, com base em 35 críticos, indicando "críticas geralmente favoráveis".[19] O público consultado pelo CinemaScore atribuiu ao filme uma rara nota "A+", tornado-se o 87° filme da história a conseguir tal feito, enquanto os do PostTrak atribuíram a ele uma média de 4,5 de 5 estrelas e 69% de "recomendação definitiva".[17][20]
Eric Kohn, da IndieWire, deu ao filme um "B-", escrevendo que "Harriet não tenta reinventar a cinebiografia, contando com uma reviravolta com o talento crescente de Cynthia Erivo como sua peça central emotiva, contra o lindo cenário da cinematografia de John Toll e a pontuação eufórica de Terence Blanchard. Como tributo sentimental, dificilmente transcende as expectativas — mas o desempenho de Erivo injeta uma urgência palpável no material que compensa o tempo perdido".[21] Na Variety, Owen Gleiberman escreveu: "Cynthia Erivo interpreta a escrava Harriet Tubman com uma fúria triste, mas o resto da cinebiografia de Kasi Lemmons é mais obediente do que inspirado".[22]