Tal como o seu pai, Guilherme X era um amante das artes e patrono dos trovadores, música e literatura. Era um homem culto, numa época em que os governantes eram quase todos analfabetos, que se esforçou para oferecer às filhas uma educação esmerada.
Apesar do seu amor às artes, Guilherme não foi um homem pacífico e envolveu-se em vários conflitos com França e o vizinho Ducado da Normandia. Dentro das suas fronteiras teve também de lidar com várias revoltas que suprimiu com violência. Na política externa, Guilherme apoiou o Antipapa Anacleto II em oposição ao Papa Inocêncio II e os seus próprios bispos. Em 1134, foi persuadido por Bernardo de Claraval a aceitar o líder legítimo da Igreja. Para expiar os seus pecados, Guilherme iniciou uma peregrinação a Santiago de Compostela, mas morreu de intoxicação alimentar durante a viagem.