Guerra Civil do Nepal
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Um rebelde maoísta fala aos aldeões na área ao redor de Piskar
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Data
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13 de fevereiro de 1996 - 21 de novembro de 2006
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Local
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Nepal
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Desfecho
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Vitória militar dos Maoístas:
- assinado acordo de paz
- realizada eleição da Assembleia Constituinte
- Abolição da monarquia nepalesa
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Beligerantes
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Comandantes
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Baixas
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4 500 mortos[5] |
8 200 mortos (guerrilhas)[5] |
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Total: 17 800 mortos[6] 1 300 desaparecidos[7]
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A Guerra Civil do Nepal (chamada Guerra Popular no Nepal pelos maoístas[8]) foi um conflito entre o governo monárquico do Nepal, com os rebeldes maoístas do Partido Comunista do Nepal (Maoísta). Este último exigia a saída do rei e o estabelecimento de uma República no Nepal, de modo que o conflito começou em 13 de fevereiro de 1996. Este conflito iria durar 10 anos, durante os quais morreram mais de 17 000 pessoas.[5]
De 1996 a 2006, de 100 a 150 mil pessoas fugiram de áreas de conflito para outras regiões, principalmente para a capital Kathmandu. Este conflito levou a uma transformação profunda e complexa da sociedade nepalesa.
Em 21 de Novembro de 2006, Pushpa Kamal Dahal finaliza em Katmandu, um acordo de paz com o primeiro-ministro Girija Prasad Koirala. Este acordo prevê o confinamento dos combatentes maoístas e sua futura integração no exército regular, o controle de armas anteriormente detidas pelos rebeldes e sua integração nas instituições regulares. A eleição de uma Assembleia Constituinte, sob os auspícios das Nações Unidas, também foi previsto para o final do ano de 2007.
Referências