Guararapes é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º15'39" sul e a uma longitude 50º38'34" oeste, estando a uma altitude de 415 metros. Sua população estimada em 2019 pelo IBGE é de 32 939 habitantes.[3] Possui uma área de 956,5 km². O município é formado pela sede e pelo distrito de Ribeiro do Vale[6][7].
História
O Município de Guararapes, é formado por habitantes das mais variadas origens e nacionalidades: italianos, portugueses, libaneses, suíços, franceses, espanhóis, africanos, alemães e japoneses.
É um município que surgiu espontaneamente, mas seu traçado preestabelecido, obrigou os seus ocupantes a fazerem construções obedecendo as normas desse traçado. O traço urbano tem a forma de um tabuleiro de xadrez, com ruas retas e quarteirões quadrangulares.
A história de Guararapes, teve início em 1908, quando os irmãos Pinto de Oliveira (Antonio, Joaquim e Prisciliano), procedentes de Minas Gerais, mais precisamente de Varginha, compraram terras situadas entre os córregos Jacaré e Frutal e nelas se estabeleceram.
A chegada de algumas famílias deu-se em 1920, após a construção da estrada de Aguapeí-Tietê, por Manoel Bento da Cruz.
Em 1927, os irmãos Pinto de Oliveira, resolveram lotear sua propriedade, entregando a tarefa à Companhia Paulista de Colonização Ltda. Investida de plenos poderes para a realização do objetivo, aquela empresa pôde, através de contratos liberais firmados com os compradores, desincumbir-se rapidamente da missão que lhe foi confiada e, dessa forma, contribuir para o progresso, já evidenciado com a construção da estrada do Aguapeí.
Em 1928, foi feita a doação, para que se formasse o patrimônio. Nesse mesmo ano, com o avanço da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, foi projetada a construção de uma estação em terras dos irmãos Pinto de Oliveira, um pouco além do Córrego Frutal. Confiou-se ao Engenheiro Mário Barroso Ramos, o projeto de arruamento e loteamento, sendo o dia 8 de dezembro de 1.928 escolhido para data oficial da fundação da cidade, tendo por Padroeira, Nossa Senhora Imaculada Conceição. Como parte das solenidades, celebrar-se-ia, na data prevista, missa campal, em frente ao cruzeiro, construído para aquela finalidade. Chuvas torrenciais entretanto impediram a realização do ato religioso e deram ensejo a que as festividades programadas tivessem lugar em Araçatuba. Devido à abundância de jabuticabeiras na região, denominou-se de "Frutal" ao Patrimônio.
Em 8 de dezembro de 1929, ocasião em que se comemorava o primeiro aniversário da
fundação do povoado, Monsenhor Adauto Rocha, vigário da Paróquia de Araçatuba celebrou
missa campal e abençoou o lançamento dos primeiros tijolos da Capela construída por Luís Ferreira.
No ano seguinte, foi inaugurada a Estação Ferroviária. Por ocasião da elevação do patrimônio à categoria de Distrito de Paz no município e comarca de Araçatuba, por intermédio do Decreto-Lei Estadual nº 6.546, de 10 de julho de 1.934, o então Departamento das Municipalidades houve por bem mudar o nome da cidade para Guararapes, em homenagem ao importante fato da nossa história, a Batalha dos Guararapes.
O Distrito é elevado à categoria de Município, por intermédio da Lei Estadual nº 2.833, de 5 de janeiro de 1.937, emancipando-se politicamente de Araçatuba.
Sua instalação foi em 6 de junho de 1937.
Elevou-se à categoria de comarca mediante a Lei nº 1.940, de 3 de dezembro de 1952, artigo 1º, e sua instalação se dá em 29 de abril de 1953.[8]
Geografia
Toponímia
Guararapes é um vocábulo indígena que significa estrondo dos tambores. Do tupi uarará’pe. Uarará - espécie de tambor indígena; e Pe - no (local).[9]
1 delegacia, 1 CIA de polícia militar(5ª CIA do 2º Batalhão - 2ºBPM/I do Interior Paulista de Araçatuba), 1 Tiro de guerra (T.G. 02073).
Comunicações
A cidade era atendida pela Cia. Telefônica Rio Preto,[12][13] empresa administrada pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB),[14] até que em 1973 passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP),[15] que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[16] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[17] para suas operações de telefonia fixa.
Economia
Produção - 2003
Algodão - 600 toneladas
Cana-de-açúcar - 1 563 920 toneladas
Feijão - 3 060 toneladas
Milho - 36 200 toneladas
Soja - 1 050 toneladas
Sorgo - 600 toneladas
Tomate - 45 000 toneladas
Borracha - 3 432 toneladas
Café - 462 toneladas
Manga - 26 toneladas
Pecuária - 2003
Bovinos - 86 799 cabeças
Equinos - 1 700 cabeças
Suínos - 5 400 cabeças
Asininos - 70 cabeças
Muares - 20 cabeças
Bubalinos - 60 cabeças
Ovinos - 3 800 cabeças
Galinhas - 1 450 000 cabeças
Empresas - 2003
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal - 9 unidades
Indústrias de transformação - 138 unidades
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - 1 unidade
Construção - 6 unidades
Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos - 667 unidades
Alojamento e alimentação - 178 unidades
Transporte, armazenagem e comunicações - 78 unidades
Intermediação financeira - 15 unidades
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas - 35 unidades
Administração pública, defesa e seguridade social - 2 unidades
A cidade tinha em março de 2012 uma frota de 16 019 veículos, composta por 8 024 automóveis, 1 016 caminhonetes, 310 camionetas, 701 caminhões, 3 685 motocicletas, entre outros.[18]
↑O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, translChristianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828