Enquanto estuda na faculdade, funda em parceria com a associação de estudantes, o NuCiVo (Núcleo de Cinema e Vídeo), tendo ficado encarregue da programação e realização de documentários de cariz politico. [3][4] É também durante período que funda com Ana Bacalhau e Dídio Pestana a banda Lupanar. [2][5]
Realiza em 2007, em homenagem à sua mãe, a sua primeira longa-metragem intitulada Balaou. Com este filme ganha dois prémios no IndieLisboa de 2007 e a revista norte-americana Variety coloca-o entre os melhor filmes não-estreados nos Estados Unidos da América. [7][8][9]
Seguem-se o também premiado A Mãe e o Mar e a curta-metragem The Trail of a Tale, nomeada vencedora do Concurso Action4Climate do Banco Mundial, por um júri encabeçado por Bernardo Bertolucci. [13][14]
Paralelamente à sua carreira como realizador, Gonçalo Tocha é também músico e compositor. Na adolescência fez parte de bandas pós-punk depressivo e foi um dos fundadores da banda Lupanar, entrentanto extinta. Em 2004, criou em parceria com Dídio Pestana, o duo TochaPestana de música popular de baile; e em 2010 lançou o seu projecto a solo Gonçalo Gonçalves, onde assume a faceta de cantor romântico. [2][15][16][12]
Compôs também para bandas sonoras para espectáculos de dança, peças de teatro e para documentários de outros realizadores, nomeadamente para os Elogio ao 1\2 e Da Pele à Pedra, realizados por Pedro Sedas Nunes. [4]
Foi viver para a ilha do Faial, em 2017, onde comprou a casa que serviu de residência para a comissão cientifica encarregue de estudar e registar a erupção do vulcão dos Capelinhos e da qual fazia parte Raquel Soeiro de Brito, a quem homenageou com um ciclo de exposições e projecção de filmes em 2021. [17][18][19][20]
Prémios
Os seus filmes têm sido galardoados em vários festivais. [3]
Com Balaou, realizado em homenagem à sua mãe:
Foi distinguido, na edição de 2007 do IndieLisboa com os prémios de Prémio de Melhor Fotografia para Longa-Metragem Portuguesa e o Prémio Tobis para Melhor Longa-Metragem Portuguesa [21][22][7]
Volta a ser premiado no IndieLisboa, desta vez em 2013, com o Prémio TAP para Documentário Português com Torres & Cometas. [31][32]
É novamente distinguido com multiplos prémios por A Mãe e o Mar, documentário em que se debruçou sobre as pescadeiras, também conhecidas como mulheres-arrais: [33]
É galardoado com o Prémio Liscont no DocLisboa de 2013 [34]
É seleccionado para ser o filme de abertura do Festival de Documentários do MoMa (EUA) em 2013 [35][36]