O Garoto deKayhausen é uma múmia, naturalmente preservada em um pântano de esfagno na Baixa Saxônia, Alemanha. Ele é uma das poucas crianças pântanos registradas já descobertas.[1][2][3]
Descoberta e exame
O corpo, de um menino que se acreditava ter entre sete e dez anos de idade no momento de sua morte, foi encontrado em 1922. Estima-se que o menino tenha morrido entre 300 e 400 a.C.[4] Seus braços e pés estavam amarrados com um pano rasgado de roupas e uma capa de pele. O exame concluiu que ele havia sido esfaqueado de três a quatro centímetros de profundidade, três vezes no pescoço e uma vez no braço esquerdo. Pensa-se que o ferimento no braço do garoto tenha acontecido quando ele pode ter levantado o braço em um ato de legítima defesa em relação ao agressor. Um exame recente do corpo mostra que a arma usada para matar a criança era uma adaga com uma lâmina de quatro centímetros.[5][6] Uma possível razão para a morte do menino é que ele sofria de uma cavidade infectada na parte superior do fêmur e, portanto, não seria capaz de andar sem assistência. Devido à alta incidência de deformidades entre os corpos de pântanos, como a Garota de Yde, os antropólogos sugeriram que os deficientes eram sacrificados porque eram considerados desfavorecidos por seus deuses. O corpo do menino está preservado em uma solução de formalina e não é exibido.
↑Archaeology.about.com. Archaeology.about.com (4 August 2010). Retrieved on 15 September 2011.
↑Madea, Burkhard, Johanna Preuss, and Frank Musshoff. "From Flourishing Life to Dust-The Natural Cycle." Mummies of the World. Ed. Alfried Wieczorek and Wilfried Rosendahl. First ed. 2010. 28. Print
↑Archaeology.org. Archaeology.org. Retrieved on 15 September 2011.