Advogado em Évreux, foi eleito deputado do Terceiro Estado nos Estados Gerais de 1789 pelo distrito de Évreux, em 1789. Na Assembléia Constituinte, imediatamente, toma partido radical contra a nobreza, o clero, de quem pleiteava a nacionalização dos bens, e a monarquia. Pleiteia igualmente o direito de todo cidadão ao porte de armas.
Retornando a Évreux, após a dissolução da Constituinte, torna-se presidente do tribunal criminal dessa cidade. É nesta época, quando de uma viagem a Paris, que conhece Manon Roland.
Em 1792, foi reeleito deputado do Eure na Convenção Nacional. Sob a influência de sua amiga, Madame Roland, ligou-se aos Girondinos e foi um de seus principais oradores. Queixou-se do comportamento de Marat e fez uma proposta para a criação de uma guarda nacional dos departamentos para defender a Convenção contra a turba parisiense. Sua proposição seria aceita mas jamais posta em prática. É sua também a proposta de medidas a serem tomadas contra os emigrantes, onde sugeria que fossem banidos perpetuamente do país. Propôs também o estabelecimento da pena de morte para qualquer pessoa que propusesse restabelecer a Monarquia.
Quando do processo contra Luís XVI, votou a favor da culpabilidade do rei e pela ratificação do julgamento do Povo. Quanto à pena, votou pela morte com a emenda sugerida por Mailhe, e pronunciou-se pelo sursis.
Torna-se membro da Comissão de Salvação Pública, novo Comitê de Defesa Geral, em 26 de Março de 1793. Combate a instauração de um Tribunal Criminal Extraordinário e do Comitê de Salvação Pública e abstém-se, dentro da Convenção Nacional, no escrutínio pela condenação de Marat. Foi diversas vezes denunciado pelas secções de Paris.
Em 2 de Junho de 1793, foi declarada sua prisão, juntamente com os girondinos. Consegue fugir e ganha a região de Calvados, na Normandia. Tenta então organizar, perto de Évreux, um corpo insurrecional federalista contra a Convenção Nacional.
Em 13 de Junho, Buzot é condenado e, em 17 de Julho, a Convenção Nacional decreta: «que a casa ocupada por Buzot em Évreux será demolida e que nada jamais poderá ser construído sobre este terreno. Aí será erguida uma coluna onde será afixada esta inscrição: "Aqui foi o asilo do celerado Buzot, que, representante do Povo, conspirou a perda da República francesa.".
Em 23 de Julho, a Convenção declara Buzot "Traidor da Pátria". Perseguido e caçado com o companheiro Pétion, procura abrigo em Saint-Emilion, próximo a Bordeaux, onde se esconde. Descobertos, Buzot e Pétion erram pelo campo e, segundo historiadores, teriam se envenenado. Seus cadáveres são encontrados no mês de Julho de 1794, parcialmente devorados por lobos.