Flora Hastings, George Rawdon-Hastings, 2nd Marquess of Hastings, George Hunn Nobbs, Lady Selina Constance Rawdon-Hastings, Lady Adelaide Augusta Lavinia Rawdon-Hastings, Lady Sophia Rawdon-Hastings
Com o início da Guerra de Independência dos Estados Unidos, o regimento em que se integrava Francis Rawdon viu-se envolvido num conjunto de ações bélicas nas quais o então jovem tenente teve participação relevante, indo progressivamente ganhando notoriedade.
Batalha de Bunker Hill
Rawdon foi colocado em Boston como tenente na companhia de granadeiros do Royal Northumberland Fusiliers, o 5.º Regimento de Granadeiros de Infantaria, que estava então sob o comando do capitão Francis Marsden. Entrou em ação pela primeira vez nas Batalhas de Lexington e Concord e na Batalha de Bunker Hill. Servindo com os granadeiros, participou do segundo assalto contra Breed's Hill (que falhou), e do terceiro assalto contra aquele reduto. O seu superior, o capitão George Harris, 1.º barão Harris, foi ferido ao seu lado. Aos 21 anos de idade, Lord Rawdon assumiu o comando da companhia para o terceiro e último assalto contra o reduto de Breed's Hill.[8] Quando as tropas participantes naquele terceiro assalto começaram a vacilar, Rawdon ficou no topo do reduto americano, acenando com a bandeira britânica. John Burgoyne observou em despachos: «Lord Rawdon carimbou hoje sua fama para o resto da vida». Foi ferido durante o assalto,[1] mas foi promovido a capitão por bravura e recebeu o comando de uma companhia no 63.º Regimento de Infantaria (63rd (West Suffolk) Regiment of Foot).[9]
Depois de o ter reconhecido ao entrar no reduto, é afirmado pelo 1.º Conde de Russell nos seus Essays, and Sketches of Life and Character (Ensaios e Esboços de Vida e Caráter) que foi o tenente Rawdon que executou o já mortalmente ferido general americano Joseph Warren, dando-lhe um tiro na cabeça. Lord Rawdon é retratado na famosa pintura de John Trumbull intitulado A Morte do General Warren na Batalha de Bunker Hill. Rawdon está ao fundo segurando a insígnia britânica.
Em 15 de setembro, Rawdon liderou os seus homens no desembarque de Kip's Bay, um desembarque anfíbio na ilha de Manhattan.[12] No dia seguinte, liderou as suas tropas no apoio à infantaria lLigeira que atacou Harlem Heights, mantendo-se em ação até que os americanos se retiraram. Seguidamente, participou dos desembarques em Pell's Point. Os britânicos pressionaram os americanos para White Plains, onde a 1 de novembro os americanos se retiraram das suas trincheiras.
Rhode Island, Inglaterra e New York (1777-1780)
Em 8 de dezembro, Rawdon desembarcou com Clinton em Rhode Island, garantindo a posse dos portos da baía de Newport para a Marinha Real Britânica. Em 13 de janeiro de 1777, com Clinton, partiu para Londres, chegando a 1 de março daquele ano. Durante um baile em casa de LordGeorge Germain, 1.º visconde Sackville, conheceu Gilbert du Motier de Lafayette, Marquês de Lafayette, que estava de visita a Londres.[13]
Voltando à América em julho, enquanto Lord Howe foi para a Campanha de Filadélfia, Rawdon foi com Clinton para o quartel-general em Nova York. Participou nas batalhas das New York Highlands, onde em 7 de outubro, Fort Constitution (em frente a West Point) foi capturado. No entanto, era tarde demais para se conectar com o general John Burgoyne em Albany.[14]
Rawdon foi enviado para Filadélfia com despachos e voltou para Nova York para o inverno, onde formou um regimento, chamado de Voluntários da Irlanda (Volunteers of Ireland), recrutado entre desertores e legalistas irlandeses. Promovido a coronel no comando deste regimento, Rawdon foi com Clinton para a Filadélfia.[15] A partir de 18 de junho de 1778, acompanhou o general Clinton durante a retirada de Filadélfia para Nova York e entrou em ação na Batalha de Monmouth.[16] Depois desta batalha foi nomeado ajudante-geral das forças sob o comando de Clinton. Nessas funções, Rawdon foi enviado para tomar conhecimento da Batalha de Rhode Island.[17]
A personagem Rawdon Crawley na novela de William Makepeace Thackeray de 1847–1848 intitulada Vanity Fair toma este nome com base em Francis Rawdon-Hastings.
Aparece como Francis Rawdon Hastings, o segundo Conde de Moira, na novela de Stephanie Barron, de 2006, intitulada Jane and the Barque of Frailty.