Fernando serviu no 1º Regimento de Guarda de Infantaria do Exército Imperial Alemão onde chegou a patente de Tenente[3].
Após as renunciações de seu pai e de seu irmão mais velho, o príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen, o jovem príncipe Fernando, em novembro de 1888, tornou-se o herdeiro de seu tio, o rei Carlos I da Romênia, que não tinha filhos.[4] O governo romeno não exigiu a sua conversão de catolicismo para a ortodoxia oriental, permitindo que ele permanecesse com a sua crença. Entretanto, seus filhos deveriam ser criados como ortodoxos, a então religião de Estado da Romênia.
O primo da mãe de Fernando, o czarFernando I da Bulgária, estava no trono da Bulgária desde 1889 e se tornaria o maior oponente do reino de seus primos romenos. O imperador Francisco José I da Áustria (e também rei da Hungria e governante da Transilvânia, uma província com maioria de etnia romena) era primo da avó de Fernando, a rainha dona Maria II.
Sua tia, a rainhaIsabel, planejava que ele se casasse com Elena Vacarescu, uma de suas damas de companhia. Porém, a Constituição romena não permitia o casamento do rei ou de seu herdeiro com mulheres de origem romena e a tentativa da rainha gerou um grande desconforto.
Nicolau da Romênia (5 de Agosto de 1903 - 9 de Junho de 1978), casado primeiro com Joana Dumitrescu-Doletti; sem descendência. Casado depois com Teresa Lisboa Figueira de Mello; sem descendência.
Sua esposa, entretanto, foi alegadamente infiel em outras fases do casamento, e supõe-se que a princesa Helena e o príncipe Mircea sejam, na verdade, filhos de Barbu Ştirbey, enquanto que o pai biológico da princesa Maria (a filha) foi o grão-duque Boris Vladimirovich da Rússia.[5][6]
Apesar de ser membro de um ramo da família imperial Hohenzollern, Fernando presidiu a entrada de seu país na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente contra os países das Potências Centrais, em 27 de agosto de 1916. Assim, ganhou o cognome O Leal, respeitando seu juramento, ao tomar posse perante o parlamento romeno em 1914: "Eu reinarei como um bom romeno".
Apesar dos contratempos com a entrada na guerra, quando Dobruja e Valáquia foram ocupadas pelas Potências Centrais, a Romênia lutou em 1917 e impediu o avanço alemão na Moldávia. Quando os bolcheviques pediram a paz, em 1918, a Romênia foi cercada pelas Potências Centrais e obrigada a aceitar o Tratado de Bucareste. Entretanto, Fernando I recusou-se a assinar o tratado. Quando os aliados avançaram na frente da Salônica, a Bulgária foi forçada a abandonar a guerra, Fernando ordenou a mobilização do exército e a Romênia voltou a lutar ao lado da Tríplice Entente.
O período da história romena que iniciou-se naquele dia foi e ainda é chamado de Grande União, ou "Marea Unire"[7][8]. Este período chegou ao fim com os tratados internacionais que levaram à Segunda Guerra Mundial, cederam partes da Romênia aos seus vizinhos e são amplamente vistos como uma tentativa de "provocar" o país a tomar partido e juntar-se à guerra [9].
Depois da guerra
A política interna durante seu reinado foi dominada pelo conservador Partido Nacional Liberal, liderado pelos irmãos Ion e Vintilă Brătianu. A aquisição da Transilvânia, ironicamente, aumentou a base eleitoral da oposição, cujos principais partidos se uniram entre janeiro de 1825 e outubro de 1826 para formar o Partido Nacional Camponês.
Fernando morreu em Sinaia, em 20 de julho de 1927, e foi sucedido por seu neto, Miguel I, sob uma regência composta por três membros, um dos quais era o segundo filho de Fernando, príncipe Nicolau.
Ancestrais
Ancestrais de Fernando I da Romênia
Antônio Aloísio, Príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen
↑Julia Gelardi (2005). Born to Rule, Granddaughters of Queen Victoria, Queens of Europe. [S.l.]: Headline Book Publishing. pp. 91–93&115. ISBN0-7553-1392-5
↑Pakula, Hannah (1985). The last romantic: a biography of Queen Marie of Romania. Londres: Weidenfeld & Nicolson. 337 páginas. ISBN0-297-78598-2
↑Duţu, Alesandru: Romania in World War II 1941-1945, Institute for Operative-Strategic Studies and Military History, Publishing House Sylvi, Bucharest 1997. ISBN 973-9175-24-4
Nota
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Ferdinand of Romania», especificamente desta versão.