Expedição 55 foi a 55ª expedição à Estação Espacial Internacional, realizada entre 27 de fevereiro e 3 de junho de 2018. Ela contou com seis integrantes, três norte-americanos, dois russos e um japonês. Iniciou-se com a desacoplagem da Soyuz MS-06, deixando três astronautas a bordo, e foi completada com a chegada de mais três integrantes na Soyuz MS-08 cerca de um mês depois. Encerrou-se com a partida da Soyuz MS-07, completando 95 dias de duração.[2]
Tripulação
Insígnia
Os três anéis do emblema significam as nacionalidades dos tripulantes. Ele se cruzam numa interseção comum, simbolizando a colaboração e o foco único da tripulação a bordo da estação; a cor deles representa a energia e a força necessárias para transportar humanos e equipamentos ao espaço para operarem a ISS. As cores azul e verde do globo representam a magnificência da beleza do planeta. O fundo negro é a escuridão do espaço e o imenso desafio de explorá-lo. As seis estrelas representam cada um dos membros da expedição. Abaixo, na insígnia, estão as bandeiras nacionais dos tripulantes, e as linhas que se estendem para cima em direção a uma estrela e à ISS representam a dedicação de cosmonautas, astronautas e da equipe de apoio multinacional trabalhando juntas para explorar o espaço e descobrir novas ciências que beneficiarão todos os seres humanos.[3]
Missão
As principais experiências realizadas durante a missão foram o estudo de trovões e raios na atmosfera terrestre, biologia, testes sobre o impacto da microgravidade na medula óssea, o estudo da reação no espaço de diversos tipos de materiais e seus compostos e a simulação de gravidade dentro da estação. Desenvolvida pela Techshot, a plataforma multiuso 2G variável
simula até 2G de gravidade artificial com dois carrosséis internos que giram simultaneamente. Ela foi usada para pesquisar a reação de grande variedade de tipos de amostras enfrentando essa miniatmosfera, como moscas da fruta, vermes, plantas, peixes, células, cristais de proteína e muitos outros.[3]
Duas caminhadas espaciais foram realizadas pela dupla de astronautas americanos Feustel e Arnold, onde entre outras atividades foram instaladas antenas WiFi, corrimões nos radiadores externos, e feita a remoção de protetores térmicos da ESP-2, uma das plataformas de aço, construídas para estocagem de componentes e peças de reposição do lado externo da estrutura. Duas naves não-tripuladas visitam a ISS durante e expedição: a SpaceX Dragon CRS-14 e a Cygnus CRS OA-9E, ambas americanas, trazendo cerca de seis toneladas de carga entre mantimentos, novos experimentos científicos, um mini laboratório e diversos hardwares para o complexo orbital; uma nave não-tripulada russa, a Progress MS-07, acoplada desde a expedição anterior, foi desacoplada e trazida de volta pelo Controle de Missão em Moscou. Essas espaçonaves, não-reutilizáveis, são colocadas numa órbita descendente destrutiva e destruídas pela reentrada na atmosfera, que geralmente acontece nas áreas despovoadas do Pacífico Sul.[1]
Galeria
Referências
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2020–presente | |
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