Também se emprega o nome Estado comunista, usado pela imprensa capitalista durante a Guerra Fria em referência ao sistema de partido único e o governo do Partido Comunista. Esta denominação é em realidade um oxímoro, posto que a teoria marxista almeja que no comunismo o Estado deixaria de existir e esse seria a fase mais avançada do socialismo. Quase todos estes Estados destacaram seu caráter socialista em seu nome oficial e quatro dos cinco que hoje existem continuam fazendo. Assim, muitos destes estados contêm os adjetivos popular, socialista e democrático em sua denominação. Existem também estados que contêm estes termos em seu nome embora não tenham adotado esse sistema, como a República Democrática Socialista do Sri Lanka e a República Democrática Popular da Argélia.
História
A República Popular da China, apesar de ser governada pelo Partido Comunista da China e ser oficialmente marxista-leninista-maoísta, nos últimos anos reimplantou muitas características do sistema capitalista no que denomina socialismo com características chinesas. Não obstante, este retorno ao capitalismo de mercado não é absoluto nem homogêneo, posto que se dá principalmente nas áreas litorâneas e grandes cidades, observando porém que a presença estatal na economia decresceu para aproximadamente 30 por cento do PIB.[1][2][3] Também a República Socialista do Vietnã deu alguns passos nesse sentido.
Na mesma época os dois países que aderiram ao capitalismo de Estado africanos mais estáveis, Moçambique e Angola, abandonaram o sistema. Na América, a República de Cuba manteve em linhas gerais inalterado o sistema, mas se viu forçada a permitir a formação de empresas mistas entre o Estado e multinacional para fazer frente à precária situação econômica em que deixou a desaparição do Conselho de Ajuda Mútua Econômica e com ele seus principais mercados, somado ao preexistente bloqueio dos Estados Unidos ao país caribenho.