Elas se caracterizaram por um forte avanço do Partido Republicano - configurando uma das maiores derrotas democratas no pós-guerra - e pela eleição, principalmente na Câmara, de muitas personalidades do novo movimento Tea Party.[1] Entre os democratas, as perdas foram especialmente grandes de membros da coalização Blue Dog.[2] As eleições resultaram na obtenção da maioria pelos republicanos na Câmara dos Representantes, ao passo que os democratas conservaram sua maioria no Senado, ainda que tenham perdido cadeiras também nessa Casa.
37 das 100 cadeiras do Senado americano foram disputadas nessas eleições, compostas por: 34 cadeiras da Classe III, que estiveram sob escrutínio nas eleições de 2004; e três cadeiras, disputadas excepcionalmente por circunstâncias políticas, dos estados de Delaware, de Nova Iorque, e da Virgínia Ocidental.
Após a apuração dos votos, verificou-se uma redução da maioria democrata, que passou de 57 a 41 republicanos para 51 a 47, com dois independentes. Um resultado, no Alasca, ainda está sendo apurado, mas a vitória será do Partido Republicano.[3][4]
Todos os 435 assentos com direito a voto passaram por eleições. Além disso, realizaram-se eleições para escolher os delegados para o Distrito de Columbia e quatro dos cinco territórios.
Os resultados eleitorais evidenciam uma vitória dos republicanos, com a retomada da maioria na Câmara pelo partido. Os republicanos obtiveram 239 cadeiras (aumento de 60), e os democratas, 188 cadeiras (perda de 68); oito resultados ainda estão sendo apurados.[3] Essa foi a maior vitória de um partido na Câmara desde as eleições de 1948.[5]