As eleições legislativas de 2013 em Israel foram realizadas em 22 de janeiro daquele ano para eleger os 120 membros da 19ª legislatura do Knesset.
Em outubro de 2012, o parlamento israelense votou pela sua dissolução, antecipando as eleições originalmente programadas para novembro do ano seguinte.[1]
O partido de direita Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aprovou uma aliança eleitoral com o partido de extrema-direita Yisrael Beitenu, cujo líder partidário Avigdor Lieberman, então Ministro das Relações Exteriores, teve de renunciar ao cargo após ser indiciado por fraude.
A participação dos eleitores foi de 67,79%, a maior desde as eleições legislativas de 1999.[2] A votação indicou que a coalizão Likud/Yisrael Beitenu permaneceu a maior força política no país, conquistando 31 dos 120 assentos em jogo. A grande surpresa foi o surgimento do partido centrista Yesh Atid, liderado pelo ex-apresentador de TV Yair Lapid, que conquistou 19 assentos. Já os Trabalhistas (centro-esquerda) e o Habayit Hayehudi (extrema-direita) ficaram em terceiro e quarto lugares, com 15 e 12 assentos, respectivamente. Dois partidos ultraortodoxos - Shas e o Judaísmo Unido da Torá - vieram em seguida com 11 e 7 assentos. Os assentos restantes foram distribuídos entre seis partidos, que conquistaram entre dois e seis assentos cada.[3][4]
Com os resultados, a aliança entre os partidos Likud/Yisrael Beitenu, Yesh Atid e o Hatnuah permitiram que o primeiro-ministro Netanyahu alcançasse 68 votos no Knesset e fosse reeleito para seu terceiro mandato.
Referências
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