A eleição municipal de Tucuruí em 2020 ocorreu no dia 15 de novembro com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 13 vereadores, que serão responsáveis pela administração da cidade. Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno, caso necessário), porém, com o agravamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, as datas foram modificadas.[1]
Alexandre Siqueira, do MDB, foi eleito novo prefeito de Tucurui[2], com 18.104 votos, contra 17.940 de Eliane Lima (PSDB). O então prefeito e candidato à reeleição, Artur Brito (PTB), ficou apenas em terceiro lugar, com 8.911 votos. Houve ainda 665 votos em branco, 1.339 nulos e 17.383 abstenções.
Antecedentes
Na eleição de 2016, o ex-vereador Jones William (MDB) foi eleito ainda no primeiro turno com 31.268 votos, contra 25,678 de Jairo Holanda (PSC)[3]. Seu mandato durou apenas 6 meses, pois foi assassinado em 25 de julho de 2017 enquanto vistoriava uma operação tapa-buracos na estrada que dá acesso ao Aeroporto de Tucuruí.[4]. 2 dias depois, o então vice-prefeito Artur Melo (na época filiado ao PV) assumiu o cargo[5].
Contexto político e pandemia
As eleições municipais de 2020 estão sendo marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia do coronavírusSARS-CoV-2 (causador da COVID-19), o que está fazendo com que os partidos remodelem suas metodologias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o vírus[6]. Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas. Além disso, a partir deste pleito, será colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas[7], o que pode gerar um inchaço de candidatos ao legislativo. Conforme reportagem publicada pelo jornal Brasil de Fato em 11 de fevereiro de 2020, o país poderá ultrapassar a marca de 1 milhão de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador neste escrutínio[8][9], o que não seria necessariamente bom, na opinião do professor Carlos Machado, da UnB (Universidade de Brasília): “Temos o hábito de criticar de forma intensa a coligação partidária, sem parar para refletir sobre os elementos positivos dela. O número de candidatos que um partido pode apresentar numa eleição, varia se ele estiver dentro de uma coligação, porque quando os partidos participam de uma coligação, eles são considerados como um único partido", afirmou Machado na reportagem.