Neste dia, as ações são coordenadas pela ABL - Articulação Brasileira de Lésbicas, ABGLT, Liga Brasileira de Lésbicas, Rede Afro LGBT, Rede de Lésbica Negras (Candace), Sapatá, Núcleo de Gênero e Sexualidade da Universidade Estadual da Bahia, Núcleo de Pesquisas em Sexualidade da Universidade Federal do Tocantins e Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.[5]
Em nota pública, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias - CDHM disse que o dia deve lembrar a "O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica marca um momento de lutas e resistência. A histórica discriminação das pessoas LGBT, materializada muitas vezes em assassinatos, agressões físicas e verbais tem limitado acesso aos direitos.(...) A ausência de políticas incisivas de combate ao chamado “estupro corretivo”, motivado pela intenção lesbofóbica de corrigir a sexualidade das lésbicas, e a invisibilização das mulheres lésbicas mesmo quando os debates LGBTQIA+ estão em voga, são questões que merecem atenção especial e batalhas por transformação".[11]
Referências
↑"Em 29 de agosto de 1996, foi realizado no Rio de Janeiro o primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), a partir de iniciativa do Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ). Desde então, foram realizadas nove edições do SENALE (atualmente SENALESBI). A data do primeiro SENALE foi consagrada como Dia Nacional da Visibilidade Lésbica" (SIMÕES, J., FACCHINI, R., Na Trilha do Arco-Íris, Perseu Abramo: São Paulo, 2009, p. 143).
↑Marisa Fernandes, Ditadura e Homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (2014). "Lésbicas e a Ditadura Militar: uma luta contra a opressão e por liberdade". [S.l.: s.n.] p. 145-6. ISBN978-85-7600-386-1
↑Deputado Padre João, Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (29 de agosto de 2016). «NOTA PÚBLICA: DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE LÉSBICA». Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de setembro de 2016