Cylindraspis indica, popularmente conhecida como tartaruga-gigante-de-reunião, é uma espécie extinta de tartaruga da família Testudinidae. Foi endêmica da ilha de Reunião.[1]
Esta tartaruga gigante foi numerosa até o século XVII e início do século XVIII. Elas foram mortas em grande número por marinheiros europeus e, por fim, foram extintas na década de 1840.[3][4]
Extinção
Essas tartarugas gigantes eram muito amigáveis, curiosas e não tinham medo dos humanos. Elas foram, portanto, presas fáceis para os primeiros habitantes de Reunião, e foram massacradas em grande número para serem queimadas como gordura e óleo, ou para serem usados como alimento (para humanos ou porcos). Grandes números também foram empilhados nos porões dos navios que passavam, como suprimentos de comida para viagens marítimas.[5][6]
Além disso, espécies invasoras, como porcos, gatos e ratos, comiam ovos e filhotes das tartarugas gigantes.
As populações costeiras foram completamente dizimadas no século XVIII. Foi considerada extinta em grande parte da ilha desde 1800, com o último exemplar observado no Alto Cilaos. Os últimos animais sobreviveram isolados nas terras altas do interior da ilha até o início da década de 1840.[4][7][8]
↑W. Rotschild: . On the gigantic land tortoises of the Seychelles and Aldabra-Madagascar group with some notes on certain forms of the Mascarene group. 1915. Novitates Zoologicae 22.
↑P Stoddard, J Peake, C Gordon, R Burleigh: Historical records of Indian Ocean giant tortoise populations. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. 1979. 286B
↑J. Gerlach: Giant tortoises of the Indian Ocean. The genus Dipsochelys inhabiting the Seychelles Islands and the extinct giants of Madagascar and the Mascarenes. Edition Chimaira, Frankfurt. 2004.
↑D.Day: The Doomsday Book of Animals. Ebury Press, London. 1981. ISBN0852231830.